Igreja de Cristo comemora 20 anos de pastorado do Pr. David
Encerramento da série de vigílias
E agora – Depois dos vinte anos?
Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos seja multiplicadas. É sempre assim na nossa vida, quando conquistamos um troféu, quando alcançamos um alvo, quando atingimos uma meta, quando chegamos a uma marca no tempo, sempre a pergunta vem, e agora? Alcançamos a marca dos vinte anos no pastorado da Igreja de Cristo em Apodi, que até agora é o mais longo período de um pastorado na nossa Igreja, e depois daí o que será? De minha parte só tenho uma resposta: Prosseguir. Foi o que fez o apóstolo Paulo, quando resolveu abraçar de vez a nobre tarefa de representar e anunciar a Cristo ressucitado. Para ele só restava uma honrosa saida: Prosseguir.Assim ele se pronuncia: “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.Filipenses 03:14” Primeiro se faz uma análise da possibilidade de ja se ter feito tudo o que era necessário fazer, depois se decide o que fazer,esta era a didática usada por Paulo, pois diz: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também designado por Cristo Jesus.Filipenses 03:12” Para quem caminha, e faz longa caminhada, terá que obrigatoriamente não perder de vista o começo, e onde deseja chegar. No caso do cristão, ele conta com o auxílio do Senhor Jesus que há de conduzi-lo em triunfo. Esta é a experiencia de Paulo e deve ser a nossa também. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra há de completa-la até ao dia de Jesus Cristo; Filipenses 01:06.” É confortador saber destes princípios que o reino coloca à nossa disposição que nos auxiliam em muito na nossa caminhada. O nosso jornar de ar, não é uma obra do acaso, é uma tarefa planejada com antecipação apontando sempre para o ápice do pódio, onde receberemos o coroamento como recompensa das muitas tarefas concluidas para o reino. Não estamos andando a ermo,como se não soubessemos para onde estamos indo, não desferimos dardos no ar, sem rumo, sem objetivos, sem direção. Deveremos nos revistar da santa humildade inerente à nossa natureza de cristãos e recebermos da parte do Senhor o complemento daquilo que nos falta para o cumprimento das nossas tarefas que só o Senhor pode nos dar, e nos curvarmos diante da sua santa e misericordiosa mão estendida e pronta para nos ajudar. O que fazer depois de uma caminhada vitoriosa que dura vinte anos de verdadeiro sucesso? A resposta é uma só, Prosseguir. Nada de recuar, desistir, abandonar a luta, retroceder, não há o mínimo motivo para isto. Pelo contrário, existem milhares de motivos para continuarmos na caminhada, quem sabe, caminhar mais vinte anos! Estamos determinados. Vamos prosseguir. Irmãos,irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.
Aniversário e posse do Pr. Luiz Carlos na Igreja em Serrinha dos Pintos
Ministério da carne ou ministério do Espírito
Irmãos irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas. As atividades desenvolvidas por cada crente, ou pela coletividade de cristãos que conhecemos como igreja, são reconhecidas de um modo geral, como ministério do Espírito. Mas é bom se usar um pouco de precaução por que o dito popular bem conhecido nos diz que: “nem tudo o que reluz é ouro” Precisamos fazer a separação do que é ação humana, e o que é ação do Espírito, visto que as duas se confundem para quem não conhece em profundidade os princípios do reino de Deus. O apóstolo Paulo nos convida a reflexão sobre o assunto, quando escreveu o capítulo três da sua segunda carta aos Coríntios. Observemos com cuidado, a sua exposição: “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória,Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece.Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor II Coríntios 03:05-18” À luz desta palavra podemos fazer um pouco de casuistica que nos leva a descobrir profundas diferanças entre o ministério da carne e do Espírito. O ministério da carne, ou da letra, como emprega o apóstolo Paulo, é revistido de glória, mas de uma glória transsitória, o ministério do Espírito, tabém é revistido de glória, mas de uma glória permanente. O ministério da carne é excludente, o ministério do Espírito é acolhedor e envolvente. O ministério da carne mata, porque é baseado na letra, e a letra mata, o ministério do Espírito dar vida, porque o seu promovedor é o Espírito que dar vida. O ministério da carne é opressivo, o ministério do Espírito é libertador, pois onde há o Espírito do Senhor aí há liberdade. Os resultados do ministério da carne são transitórios como transitória é a sua glória, os resultados do ministério do Espírito são eternos como eterna é a sua glória. É fácil de fazer a diferença, apesar da propaganda que se faz e o esforço dos que se beneficiam do ministério da carne. A nós interessa o ministério do Espírito. Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.
Congregação em Santa Rosa I
A congregação em Santa Rosa I, foi uma das primeiras a caminhar conosco depois da minha chegada para pastorear a Igreja de Cristo em Apodi. O primeiro culto evangelístico que aconteceu naquela comunidade foi na casa do irmão Francisco Monteiro. Daí para cá, Deus através de irmão Valdecí, lenvantou um povo, sendo necessário a organização da nossa congregação. Temos hoje uma congregação que caminha conosco durante estes vinte anos de pastorado. Mantém as suas atividades de forma sistemática e desenvolve trabalho com jovens, senhoras e trabalho evangelístico. Tem uma casa de oração e a casa pastoral está em construção. o atual dirigente é o Ev. Ivo Martins. A congregação em Santa Rosa I, também caminha conosco durante vinte anos. A Deus toda honra e glória.
Congregação em Sororoca
Posse do Pr. Wielandio em São Miguel
A exemplo de outros ensinos de Jesus no sermão da montanha, a proposta de Jesus tinha como alvo levar os discípulos a refletir sobre o papel que eles deveriam desempenhar em sua missão, e isto foi para eles um grande desafio. O obstáculo estava em libertar-se do sistema religioso do judaísmo onde o separatismo, as distorções na interpretação da lei e uma santidade focada na exterioridade, gradualmente os afastavam do propósito de Deus de redimir um povo escolhido por ele.
No capitulo cinco, versículo quatorze do evangelho de Mateus, Jesus compara o discípulo a uma cidade edificada sobre um monte. A comparação tem como objetivo provocar uma discussão entre os discípulos sobre a importância de serem vistos pelo mundo como suas testemunhas na missão de anunciar o evangelho. O texto me faz lembrar algumas viagens que fiz a serviço do Reino de Deus na região do Seridó e no sertão do Rio Grande do Norte, onde pude visualizar algumas casas nos altos das serras a quilômetros de distancia. Certamente, na história daquela região, milhares de viajantes tiveram o privilégio de visualizar as casas e paisagens serranas tão visíveis aos olhos.
Jesus continua ensinando, que ao exemplo da casa no alto, não se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador para que toda casa seja iluminada (Mt.5.15). A candeia tem por finalidade iluminar na escuridão. Colocá-la debaixo do alqueire, recipiente usado na antiguidade para medir certas quantidades de grãos, neutralizaria sua função de clarear a casa. Colocá-la no velador (instrumento de madeira onde se colocava a candeia) seria a atitude lógica e consciente, pois todos seriam beneficiados com a luz.
O propósito de Jesus em fazer essas comparações, deveria levar os discípulos a mudar sua maneira de pensar quanto à missão de anunciar o evangelho. Eles não deveriam permanecer apenas no discurso, confinados em seu gueto religioso, mas daquele momento em diante, suas pregações deveriam estar acompanhadas de uma vida de pratica diária. A palavra deveria ser vivenciada no dia a dia daqueles discípulos.
Nessa parte do sermão da montanha, Jesus já apontava para acontecimentos futuros a cerca da obra do Espírito Santo nos discípulos. O evangelista João relata que Jesus é a própria luz (Jo.1.4-5). Essa impressionante revelação nos leva a refletir sobre a promessa de Cristo de que no verdadeiro cristão habitaria o consolador que por sua vez, haveria de se manifestar com o brilho das boas obras (Gl.5.22-23; Tg.4.5; Jo.14.23). Amor, misericórdia, compaixão, domínio próprio, mansidão, paciência e dentre outras, devem ser vistas pelos homens e, com efeito, testemunhariam de Cristo por meio dessas obras.
Em uma desafiadora missão na cidade de Antioquia, Paulo e Barnabé foram constituídos por Deus para serem luz para os gentios (At.13.47). O Médico Lucas nos informa que eles estavam convictos de sua chamada de ser luz do mundo visto que suas pregações, certamente acompanhadas de prática de vida cristã, causaram efeito transformador na vida dos moradores daquela cidade (At.13.48-49).
Ser luz é fazer diferença. Somos desafiados a viver um estilo de vida diferenciado, de maneira que o mundo veja o brilho de Cristo em nós. Não o reflexo da aparência, da auto-justificação de uma religiosidade farisaica, mas uma luz que revela o caráter de Jesus, partindo de dentro para fora, algo que precisa ser exteriorizado na prática da vida diária. Amando, perdoando, acolhendo, admoestando, falando a verdade um ao outro, suportando. Isso é luz.
Um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo causará um efeito poderoso nos corações mergulhados nas trevas pelo pecado. Vidas sem esperança, amarguradas, carentes da Graça de Deus, vidas sem Cristo. O diabo cegou- lhes o entendimento levando-os a uma cegueira espiritual, pois estão caminhando em trevas, em um breu total, incertos sobre seu destino futuro.
A candeia debaixo do alqueire perde seu valor por não beneficiar os que estão dentro da casa. Precisa estar no lugar apropriado, no qual ele foi designado para estar. Por muitas vezes tomamos atitudes parecidas como a de monges confinados em mosteiros isolados da sociedade.Quase tudo acontece internamente. Freqüentamos os cultos semanais, temos habilidade para realizar programações festivas como aniversários e outros, nos reunimos para tratar de questões administrativas, mas são poucos os que se dispões a sair das para fora das portas. Geralmente nossas motivações estão em expressar nossa santidade apenas dentro e não fora delas.
Foi esse tipo de dicotomia que Jesus combateu entre os judeus de sua época. Para Jesus, não havia diferença entre judeu e gentil, ou seja, todos deveriam ser alcançados pela maravilhosa graça de Deus. Sua proposta era que os judeus escolhidos por Deus para desempenhar a missão de anunciar as boas novas, deveriam atravessar as fronteiras, libertar-se do preconceito religioso e ser luz para o mundo.