Casa de Oração no Bico Torto será inaugurada

Pastor Ivete, dirigente da congregação no bairro do Bico Torto, que tem data já definida para a inauguração da Casa de Oração naquele bairro, dia 19 de setembro proximo. Vamos participar e cooperar com trabalho da nossa congregação naquele bairro tão carente.


ORDENAÇÃO FEMININA É BIBLICA?




Rev. Augustos Nicodemus neste artigo revela com propriedade a luz da bíblia se a ordenação feminina tem respaldo ou não. Acompanhe!  

I. Passagens do Novo Testamento Usadas Para Defender a Ordenação Feminina ao Pastorado e Presbiterato

A. Romanos 16.7

As vezes é defendido por igualitaristas que havia mulheres na Igreja primitiva que funcionavam como apóstolos. A passagem usada para avançar este ponto é Romanos 16.7, onde Paulo, em sua saudação à Igreja de Roma, menciona uma pessoa por nome Júnias:
Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são notáveis entre os apóstolos, e estavam em Cristo antes de mim (Rm 16.7).
Os defensores desta tese argumentam que Júnias é um nome feminino, e que a mulher com este nome era uma "apóstola", em pé de igualdade com Andrônico. Do ponto de vista dos defensores da ordenação feminina, a passagem prova que Paulo reconhecia que uma mulher pode exercer uma posição de autoridade sobre homens na Igreja apostólica. E se elas eram admitidas ao apostolado, obviamente o eram a cargos eclesiásticos, como presbiterato e pastorado.
Mas não é tão simples assim. Há várias questões relacionadas com a interpretação deste texto. A primeira questão depende da solução de um problema textual.(6)  Existem três variantes do nome Júnias nos manuscritos gregos de Romanos 16.7. As duas primeiras divergem quanto à acentuação da palavra Júnias no grego: (1)Iounia=n, que seria o acusativo de Iounia=j, (Júnia) masculino; (2) Iouni/an, que seria o acusativo de Iouni/a, (Júnia) feminino. A terceira variante é Iouli/an, que corresponderia ao feminino Júlia.
A segunda questão depende da interpretação da expressão "notável entre os apóstolos". Significa que Júnias era um dos apóstolos, já antes de Paulo, e um apóstolo notável? Ou apenas que os apóstolos, antes de Paulo, tinham Júnias em alta conta? As questões mencionadas acima são complexas, e sem respostas definitivas. Examinemos uma a uma.

1. Júnias é masculino ou feminino?

A variante melhor atestada, segundo o texto grego da UBS, 4a. edição (e de Nestle-Aland, 27a. edição), é Iounia=n , acusativo de Júnia, masculino (atestada pelos manuscritos ) A B* C D* F G P, embora sem acentos). A variante (Júlia) é fracamente atestada, aparecendo apenas no p46 e em algumas versões antigas.
Numa pesquisa feita por computador nos escritos gregos existentes desde a época de Homero (século 9 A.C.) até o século 5 D.C. foram achadas apenas três ocorrências do nome Júnias, além de Romanos 16.7. Plutarco cita uma irmã de Brutus, chamada Júnias; Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, mencionaJúnias de Romanos 16.7 como sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria; e João Crisóstomo se refere a Júnias de Romanos 16.7 como sendo uma irmã notável até mesmo aos olhos dos apóstolos.(7) 
Os resultados são inconclusivos. Parece evidente que Júnias era nome tanto de homem quanto de mulher no período neo-testamentário. O problema é que não sabemos em que gênero Paulo o usou em Romanos 16.7. Isto explica o surgimento de variantes divergindo na acentuação, e o surgimento da variante , que é claramente uma tentativa de resolver a ambigüidade.
Se temos de tomar uma decisão, devemos dar mais peso à palavra de Epifânio, pois ele sabe mais sobre Júnias do que Crisóstomo, já que informa que Júnias se tornou bispo de Apaméia. Concorda com isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 D.C.), que num comentário em latim à carta aos Romanos se refere aJúnias no masculino.(8) 
Nomes gregos masculinos terminando em -aj não são incomuns, mesmo no Novo Testamento: André (Andre/aj , Mt 10.2), Elias (Eli/aj, Mt 11.14) e Zacarias (Zaxari/aj, Lc 1.5).(9)  Para alguns comentaristas, Júnias é a abreviação de Junianius, um nome masculino — mas não há evidências claras disto. A conclusão é que não podemos saber com certeza se Júnias era uma mulher — mais provavelmente era um homem. É por isto que a maioria das traduções modernas, onde possível, traduzem Júnias como masculino (e não Júnia, feminino).(10) 

2. Era Júnias um(a) apóstolo(a)?

Mais uma vez perguntamos, é possível termos uma resposta definida para a pergunta "era Júnias um(a) apóstolo(a)?" Gramaticalmente, a expressão "os quais são notáveis entre os apóstolos" (oi(/tine/j ei)sin e)pi/shmoi e)n toi=a)posto/loij) tanto pode indicar que Andrônico e Júnias eram apóstolos, quanto que eram tidos em alta conta pelos apóstolos existentes. E mesmo que aceitemos que eram apóstolos, ainda resta o fato de que a palavra apóstolo no Novo Testamento é usada, não somente para os Doze, para Paulo, e para algumas pessoas associadas a ele, como Barnabé, Silas e Timóteo (cf. At 14.14; 1 Ts 2.6), mas para mensageiros e enviados (este é o sentido primário de a)po/stoloj) de igrejas locais, como Epafrodito (Fp 2.25) e uns irmãos mencionados em 2 Coríntios 8.23. Estes não parecem exercer governo ou autoridade sobre as igrejas locais, eram simplesmente enviados por elas. Portanto, se Andrônico e Júnias eram apóstolos, deveriam pertencer a este tipo de mensageiros das igrejas locais, com um ministério itinerante. Estes "apóstolos" não tinham autoridade de governo em igrejas locais; antes, eram enviados por elas para desempenhar diferentes funções como representantes ou emissários.
Em última análise, só podemos afirmar com certeza, a partir de Romanos 16.7, que, quem quer que tenha sido, Júnias era uma pessoa tida em alta conta por Paulo, e que ajudou o apóstolo em seu ministério. Não se pode afirmar com segurança que era uma mulher, nem que era uma "apóstola", e muito menos uma como os Doze ou Paulo.(11) 
A passagem, portanto, não serve como evidência bíblica para a ordenação feminina no período apostólico. E essa conclusão está em harmonia com o fato de que Jesus não escolheu mulheres para serem apóstolos. Não há nenhuma referência indisputável a uma "apóstola" no Novo Testamento.(12) 

B. Gálatas 3.28

Esta passagem, aclamada pelos feministas como a "Carta Magna da Humanidade",(13)  é, sem dúvida, a mais usada pelos defensores da ordenação de pastoras e presbíteras:
Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo.
A abordagem igualitarista tradicional desta passagem interpreta a expressão "porque todos vós sois um em Cristo Jesus" ( pa/ntej ga\r u(mei=j ei(=j e)ste e)n Xrist%= )Ihsou=) como significando "porque todos vós sois iguais em Cristo Jesus". Ou seja, interpretam o adjetivo pronominal cardinal e(=ij ("um") no sentido de "igual". De acordo com os igualitaristas, esta passagem mostra, então, que estão abolidas todas as diferenças na Igreja provocadas por raça, posição social e sexo. Com a vinda de Cristo, acabou-se a distinção entre judeus e gentios, entre escravos e livres, e entre homens e mulheres: todos são aceitos na Igreja, inclusive para exercer atividades, como iguais.(14)  Assim, argumentam, em Cristo voltamos ao propósito original de Deus na criação, que foi a plena igualdade entre o homem e a mulher. A subordinação da mulher ao homem, continuam, foi resultado posterior da queda (Gn 3.16b), e não fazia parte da criação de Deus. Cristo veio abolir a maldição imposta pela queda, e nele todas as dimensões da maldição imposta à mulher quedam-se anuladas. Impedir que as mulheres exerçam o oficialato, argumentam, seria introduzir uma distinção na Igreja baseada em sexo, o que contraria frontalmente o ensino de Paulo nesta passagem.

1. O contexto da passagem

Não se pode discordar de que o Evangelho é o poder de Deus para abolir as injustiças, o preconceito, a opressão, o racismo, a discriminação social, bem como a exploração machista. E nem se pode discordar de que Cristo veio nos resgatar da maldição imposta pela queda. A pergunta é se Paulo está falando da abolição da subordinação feminina e de igualdade de funções nesta passagem, ou seja, se está dizendo que as mulheres podem exercer os mesmos cargos e funções que os homens na Igreja, já que são todos aceitos sem distinção por Deus através de Cristo, pela fé.
A interpretação igualitarista de Gálatas 3.28 esbarra em alguns problemas exegéticos. Primeiro, o do contexto. Paulo escreveu Gálatas para responder a questões levantadas pela doutrina da justificação pela fé em Cristo em face às demandas da lei de Moisés, e ao papel da circuncisão, do calendário religioso dos judeus, e das suas leis dietárias. No capítulo 3 Paulo está expondo o papel da lei de Moisés dentro da história da salvação, que foi o de servir de aio, para nos conduzir a Cristo (Gl 3.23-24). Com a vinda de Cristo, continua o apóstolo, os da fé não mais estão subordinados à lei de Moisés: pelo batismo pertencem a Cristo (3.25-27). A abolição das diferenças mencionadas no versículo em questão (3.28) são em relação à justificação pela fé. Todos, independente da sua raça, cor, posição social e sexo, são recebidos por Deus da mesma maneira: pela fé em Cristo. Portanto, Gálatas 3.28 não está tratando do desempenho de papéis na igreja e na família, mas da nossa posição diante de Deus. O assunto de Paulo, portanto, não são as funções que homens e mulheres desempenham na Igreja de Cristo, mas a posição que todos os que crêem desfrutam diante de Deus, isto é, herdeiros de Abraão e filhos de Deus.(15) 

2. Criação e Queda

Uma outra dificuldade com a interpretação igualitarista de Gálatas 3.28 é que parece ignorar que Paulo, às vezes, enraíza a subordinação feminina, não na queda, mas já na própria criação, como por exemplo, em 1 Coríntios 11.7-10 e 1 Timóteo 2.12-15. Para não mencionar quando Paulo argumenta em favor da sujeição da esposa a partir, não da teologia da queda, mas da teologia da própria igreja, da relação entre Cristo e sua igreja, como em Efésios 5.22-24.

3. O significado de "um" em Cristo

O terceiro problema é o de interpretarmos "sois um em Cristo" como significando "sois iguais em Cristo". Numa recente tese de mestrado, Ann Coble demonstrou de forma convincente que e(=ij nesta passagem não está implicando igualdade, mas simplesmente unidade.(16)  Após dar exemplos de interpretações desta passagem na história da Igreja (pp. 7-21), ela analisa e critica a interpretação feita pelos progressistas ou igualitários, especialmente Krister Stendahl (pp. 22-37) e a interpretação dos diferencialistas (pp. 38-48). Coble demonstra através de considerações léxicas e exegéticas que Gálatas 3.28 está abordando a questão daunidade da Igreja, e não de igualdade de funções ou papéis. Ela argumenta que a palavra e(=ij ("um") enfatiza unidade — não igualdade. Se Paulo quisera enfatizar igualdade poderia ter usado palavras como i))/soj ("igual") ou i/)so/thj ("igualdade") (pp. 49-58). Sua conclusão é que os estudiosos progressistas ou igualitaristas não podem usar esta passagem como um texto chave na afirmação de oportunidades de ordenação eclesiástica idênticas para homens e mulheres.

4. O Evangelho e as "duas eras"

Uma outra dificuldade é ver nesta passagem Paulo ensinando que a subordinação imposta à mulher como castigo (Gn 3.16b) é plenamente removida em Cristo aqui e agora. A pergunta é se Paulo ensina nesta passagem — ou em qualquer outra do Novo Testamento — que Cristo já aboliu na presente era, total e plenamente, os efeitos do pecado e os castigos impostos por Deus ao homem e à mulher, quando primeiro pecaram. O ensino de Paulo sobre este assunto — ou mesmo qualquer outro — melhor entende-se da perspectiva da história da redenção, especialmente do ensino sobre as duas eras; ou seja, que em sua primeira vinda Cristo inaugurou a era vindoura, o mundo porvir, sem abolir a era presente, como os Judeus esperavam. A era vindoura inaugurada por Cristo se sobrepõe à presente, e coexistem em tensão até a consumação. No tempo presente da sobreposição das duas, quase todos os aspectos do Reino já são antecipados de forma incipiente (escatologia inaugurada). Os crentes já desfrutam das virtudes do mundo vindouro, e gozam antecipadamente dos benefícios conquistados por Cristo.
Por outro lado, Paulo reconhece que há ainda aspectos ou dimensões da era vindoura que aguardam pleno cumprimento na parousia — é o "ainda não" da escatologia futura. Assim, Cristo já reina, mas nem tudo está já a ele sujeito (Hb 2.8b); já temos a vida eterna, e já fomos ressuscitados com Cristo, mas ainda não estamos livres da morte imposta por Deus a Adão em Gênesis 3.17 (1 Co 15.20-28). A nova criação (cf. kti/sij, 2 Co 5.17) já foi inaugurada, mas ainda não vemos a presente criação liberta do cativeiro da corrupção (Rm 8.8-25); Satanás já foi derrotado, conforme prometido em Gênesis 3.15, mas ainda será destruído (Rm 16.20). Os crentes já entraram no descanso de Deus (Hb 4.1-13), mas ainda não estão isentos do trabalho árduo ao qual a humanidade foi submetida após a Queda (Gn 3.17-19). As mulheres cristãs ainda não estão livres dos sofrimentos do parto, por estarem em Cristo, e nem igualmente deveriam esperar isenção da subordinação imposta na queda, por serem crentes. A plena redenção destas coisas, e das demais que ainda afligem os cristãos, homens e mulheres, ocorrerão plenamente na parousia, quando o Senhor Jesus trouxer em plenitude o Reino de Deus.
Afirmar a abolição evangélica da subordinação feminina, enquanto as demais dimensões do castigo divino claramente estão em vigor, é exegese preconceituosa. Os homens bem que poderiam reivindicar a abolição do castigo de trabalhar duro para poder viver! E as mulheres bem que poderiam reivindicar, já, a abolição das dores de parto!
Portanto, não se pode usar Gálatas 3.28 como lema do igualitarismo sem que se faça violência ao seu contexto original, sem que se ignore a teologia paulina das duas eras e da criação do homem e da mulher.

C. Atos 2.16-18

Esta passagem é parte do sermão de Pedro, no dia de Pentecostes, quando ele cita o profeta Joel para explicar o que acabara de acontecer consigo, e com os demais discípulos de Jesus em Jerusalém, quando o Espírito Santo veio sobre eles (At 2.1-4). Citando Joel, Pedro diz:
E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão (At 2.17-18 - minha ênfase).
Os igualitaristas observam que a profecia de Joel citada por Pedro inclui as filhas e as servas, tanto quanto os filhos e servos, na recepção do dom do Espírito Santo. E argumentam que não pode haver qualquer distinção quanto ao serviço a Deus baseada em sexo, já que as mulheres receberam o mesmo Espírito (e certamente, os mesmos dons) que os homens, o qual foi dado para capacitar a Igreja ao serviço.
A argumentação prossegue mostrando que na igreja apostólica as mulheres oravam, profetizavam (cf. At 21.9, as quatro filhas de Felipe que eram profetizas), falavam em línguas, serviam (Rm 16.1, Febe), evangelizavam, tanto quanto os homens. Algumas tinham igrejas reunidas em suas casas (At 12.12). Priscila, por exemplo, chegou a ensinar a Apolo o caminho de Deus com mais exatidão (At 18.26). Pentecostes, argumentam, é a abolição das distinções de gênero na Igreja, pois ao dar às mulheres o mesmo Espírito que aos homens, Deus mostrou que elas devem ser admitidas aos mesmos níveis de serviço que eles.
Mas não é tão simples como parece. Se as mulheres exerceram os mesmos ministérios que os homens no período da Igreja apostólica, por que não há nenhuma menção no Novo Testamento de apóstolas, presbíteras, pastoras ou bispas? Por que não há qualquer recomendação de Paulo quanto à ordenação de mulheres, quando instrui Timóteo e Tito quanto à ordenação de presbíteros? Basta uma leitura superficial das qualificações exigidas por Paulo em 1 Timóteo 3.1-7 e Tito 1.5-9 para se ter a impressão de que o apóstolo tinha em mente a ordenação de homens: o oficial deve ser marido de uma só esposa, deve governar bem a sua casa e seus filhos (função do homem, nos escritos de Paulo, cf. Efésios 5.22-24).

1. Dons miraculosos e oficialato

Mas a pergunta chave é se a passagem de Atos 2.17-18 é uma autorização para que se recebam mulheres como oficiais da Igreja. Existem algumas dificuldades em se interpretar a passagem desta forma. Em primeiro lugar, os fenômenos associados por Joel e Pedro ao derramamento do Espírito nos últimos dias, como profecia, sonhos e visões, e que são ditos que seriam concedidos às mulheres, não estão ligados no Novo Testamento ao presbiterato ou pastorado, e portanto, poderiam ocorrer sem que as pessoas envolvidas (homens ou mulheres) fossem ordenadas. Havia profetizas na igreja apostólica, como as quatro filhas de Filipe (At 21.9; cf. 1 Co 11.5), mas não lemos que eram presbíteras ou pastoras. Embora não tenhamos notícia no Novo Testamento de mulheres tendo visões ou sonhos em decorrência do derramamento do Espírito (e nem de homens, diga-se também), não é impossível que haja acontecido; mas, neste caso, com certeza, não estava restrito a pastores e presbíteros. Meu ponto é que as manifestações carismáticas mencionadas em Atos 2.17-18 (profecia, sonhos, visões) e estendidas às filhas e servas (mulheres crentes) não exigem a ordenação ao ministério ou presbiterato daqueles que as recebem.

2. A base do oficialato no Novo Testamento

Uma outra dificuldade é o conceito que está por detrás da interpretação igualitarista desta passagem, ou seja, que a recepção de todos os dons do Espírito (especialmente os dons relacionados com o ensino) por parte das mulheres implica que elas deverão ser reconhecidas e ordenadas pelas igrejas como tais. Insistem os igualitaristas que, já que o Espírito as capacitou, a Igreja não lhes deveria negar reconhecimento oficial através da ordenação.
A grande dificuldade é demonstrar biblicamente que na igreja apostólica este ponto foi reconhecido. Como explicar, por exemplo, que embora Paulo reconhecesse que as mulheres poderiam profetizar durante os cultos, tanto quanto os homens, entretanto, impõe-lhes uma participação diferenciada destes no ato de profetizar? Se o dom profético daria às mulheres igualdade com os homens nas funções litúrgicas, por que exigir-lhes que orem e profetizem com a cabeça coberta, expressão cultural de que estavam debaixo de autoridade? (1 Co 11.3-15).
Além do mais, não está claro que no Novo Testamento o acesso ao oficialato era baseado exclusivamente na posse dos dons espirituais, ou que pessoas dotadas espiritualmente eram necessariamente ordenadas. Não nos parece ser este sempre o caso. Embora a aptidão para ensinar (dom de ensino/mestre? Cf. Rm 12.7; Ef 4.11) e capacidade de governar (1 Tm 3.4-5; dom de governo? Rm 12.8) sejam requisitos claros nas duas únicas listas que temos no Novo Testamento das qualificações dos presbíteros e pastores (cf. 1 Tm 3.2; Tt 1.9), não há evidências no Novo Testamento de que todos que tinham estas capacidades (ou dons) tivessem de ser, necessariamente, ordenados.
A interpretação igualitarista das três passagens examinadas acima não é convincente. Embora estas passagens mostrem que as mulheres tiveram papel importante no nascimento e desenvolvimento da Igreja cristã, não mostram que elas tiveram de ser ordenadas para isto. Demonstram que as mulheres cristãs, juntamente com os homens, participam da graça de Deus, e dos dons do Espírito, sem restrições. Entretanto, nada têm a dizer sobre ordenação ao ministério ou ao presbiterato


Igreja de Cristo em Apodi

A Igreja de Cristo em Apodi tem prestado relevantes serviços ao Reino de Deus e a nossa denominação. Certamente Deus tem um plano com este povo que Ele tem preparado e a Igreja redimida tem desempenhado as suas atividades com muita responsabilidade e convicção. Todas as vezes que se reúne, todas as vezes que evangeliza, todas as vezes que cuida dos mais necessitados, revela a bondade do Senhor. Venha trabalhar conosco, Deus tem um plano.

Liderança reunida
Assim são as reuniões da liderança da nossa Igreja, concorridas e os assuntos são discutidos com muito zelo   e responsabilidade. Todo mes na  primeira segunda-feira, a nossa liderança está reunida buscando solução para os problemas e fazendo a programação de todo trabalho que a nossa Igreja vem realizando a cada dia. Deus tem abençoado e assim a Igreja vai avançando em sua tarefa de conquistar vidas para Cristo e o seu Reino. Ore pela nossa Liderança.


Aniversário do departamento de adolescentes

Hoje acontecerá na nossa Catedral da Esperança um culto de gratidão pelo aniversário do Departamento de Adolescentes na nossa Igreja. O culto terá início as 19:30 hs e você não pode perder a oportunidade de estar presente participando. Vamos estar presentes


De cima para baixo: Pr. Francisco Higino, pastor da Igreja de Cristo em Mossoró, participou do louvor durante a vigília. Itala Lima, membro da Igreja de Cristo em Apodi, também participou do louvor. Pr. Luiz Carlos da Igreja de Cristo em Apodi, apresentou o seu louvor durante o evento. Pr. Ivette Paiva que dirige a congregação no bairro do Bico Torto, dirigiu a primeira parte da vigília. A cantora Leia Costa participou do primeiro momento louvando ao Senhor. Ev. Magnus Kelly, dirigente da Igreja de Cristo em Caraubas foi o dirigente da segunda parte da vigília. Ev. Barbosa dirigente d Igreja de Cristo em Pau dos Ferros, também entoou hinos de adoração. A vigília começou as 19:30 hs e terminou a meia noite.


IV Vigília de oração

Momento em que os jovens oravam e buscavam o poder de Deus em sua presença. É pena que faltou voce. Se há um departamento da Igreja que precisa orar, é o departamento de jovens. Os desafios do mundo moderno, as tribulações que costumam se avizinhar de cada jovem, as circunstancias adversas, o valor que cada jovem tem, tudo isto precisa estar diante do altar do Senhor.Não perca, nova vigília está sendo programada, se disponha a participar.


IV Vigília de oração

Continua a programação especial das comemorações do octogésimo  aniversário de organização da Igreja de Cristo no Brasil. Os objetivos propostos aos poucos estão sendo alcançados. Das 80 vigílias ja foram realizadas 04, faltando apenas 76. A próxima acontecerá na cidade de Catolé do Rocha-PB, no proximo dia 21 terça-feira. Quanto ao recolhimento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) estamos na seguinte situação. Ja foram arrecadado a quantia de R$ 2.128,00, faltando apenas R$ 77.872,00 para alcançarmos o alvo, sem dúvidas chegaremos lá, e as almas que queremos em número de 80, ja aconteceram 11 faltando apenas 69. Vamos continuar, estamos apenas começando sem duvidas alcançaremos pois o Senhor nos abençoará com toda sorte de bençãos. Faça a sua parte pois o nosso Deus nos ajudará e estará pelejando por nós. O Senhor reinará através de nós.


Vigília de oração na Igreja de Cristo em Apodi

Como foi bastante divulgado, aconteceu no dia 16 deste mês de agosto deste ano de 2012, uma vigília de oração nas dependências da nossa catedral da Esperança na Praça da Redenção, 100, aqui na cidade de Apodi. O início da vigília se deu as 19:30 hs. e terminou a meia noite, e tivemos a participação no louvor, da cantora Léia Costa, grupo Peniel, um adolescente vindo da igreja de Cristo em Pau dos Ferros, do grupo Varonil, e de dezenas de cantores e cantores da nossa Igreja aqui em Apodi. Tivemos também a presença de dezenas de obreiros, tanto os que dirigem congregação da Igreja em Apodi, como os que vieram da Região. Foi uma noite inesquecível, pois Deus visitou o seu povo. Esta vigília foi a quarta das oitenta que iremos realizar daqui para o dia 13 de dezembro, quando estaremos comemorando o aniversário de organização da Igreja de Cristo no Brasil. A nossa gratidão a todos, Deus abençoe os obreiros que nos apoiaram e o povo que se fz presente. A quinta vigília vai acontecer no dia 21, com a Igreja em Catolé do Rocha. Vamos continuar orando. 


Apresentação:
Quero trazer à memória o que me pode dar esperança Lamentações 03:21.

               Fazer a apresentação do livro de Daniel, é para mim uma honra e uma grande responsabilidade ao mesmo tempo. Honra-me porque posso participar da realização do sonho de um menino pobre, que enfrentou os mais diversos e complicados desafios que a vida lhe impôs, podemos dizer que o Daniel tinha tudo para dar errado. Porém, soube vencer os obstáculos, ultrapassar barreiras, e vencer os desafios,  transformando  o que seria fator de o fim das espectativas de uma vida vitoriosa, em uma verdadeira possibilidade de vencer não só as vicissitudes da vida do passado e do presente, mas projetar um exemplo, a servir de orientação e rumo para as gerações futuras. Honra-me, saber que faço parte desta história, as vezes, penosa, as vezes cómica, por vezes triste e de futuro nebuloso, mas constantemente apontando e seguindo o caminho da esperança que embala e acalenta o nosso coração, em momentos cruciais e rudes da vida. Honra-me, porque posso dispor da devoção e firmeza que cercam a vida e trajetória  da grande matriarca, Dasdores Costa, que ao ser assaltada pela surpreendente situação em ser obrigada a ficar sozinha para cuidar de numerosa família, dependente dos seus cuidados, carinho e zelo, não desanimou apesar do momento difícil. Reagiu, com firmeza, com determinação, soube suportar o impacto do primeiro  momento, e se levantou para lutar em prol do futuro, não somente dela, mas dos filhos que estavam ao seu redor e que dependiam dos seus acertos e passos certos na caminhada que fariam  a partir daquele pesadelo que assaltava a todos, inclusive o Daniel que contava apenas cinco meses de nascido. Honra-me em acompanhar os gestos de compreensão, de obediencia, e carinho que tomou conta de todos os membros da família, como se estivessem se  protegendo mútuamente, amenizando a dor e a incerteza que era o único sentimento dominante na família desamparada. O livro conta todos os detalhes nos dando a noção exata dos acontecimentos daquele momento, e da caminhada até agora, o que nos serve de inspiração e motivação quando precisarmos de exemplos dignos, simples e eficientes em nossa caminhada.
               É uma responsabilidade, porque é o primeiro livro do Daniel, e a apresentação de um livro, é como a sala de entrada de uma grande e luxuosa casa, deve dar a primeira ideia perfeita do que seja o restante da casa. Conincidentemente, é também o primeiro livro que apresento, e apesar dos temores que me acompanham ao desempenhar esta tarefa, o faço com bastante alegria,na esperança que esta apresentação motive ao leitor, procurar saber a mensagem  que o livro apresenta. A historia contada por Daniel, não pode ser mais legítima e verdadeira, é a história da sua propria familia, da sua gente, a sua propria história. Como o profeta Jeremias, Daniel traz à memoria o que lhe pode dar esperança, e conseguiu.

Grupo Adorartes

Um grupo de jovens que se dedica na tarefa de trazer às nossas reuniões um brilho todo especial através da expressão corporal transmitindo a mensagem de Deus. A ultima apresentação, aconteceu domingo passado por ocasião da passagem do dia dos pais, no culto de gratidão que também foi especial. Um grande e importante trabalho que o grupo presta a obra de Deus. Continuemos orando pela irmã AnaBel que coordena o grupo. 


Informações para o dia 13 de Dezembro

Estamos começando hoje, dia 13 de agosto de 2012, a contar a informações e escrever a história deste período de comemorações do dia 13 de dezembro. São oitenta anos de caminhada e queremos fazer um marco na história da nossa Igreja. Infelizmente chegamos a esta marca dos oitenta com uma liderança fragilizada e de perspectivas ainda sombrias, mas vale a pena continuarmos acreditando nos valores que ainda nos restam. Vale a pena continuar acreditando nos profetas que estão escondidos nas cavernas com a carta coberta de vergonha pelas decisões tomadas nestes últimos dias. Vale a pena fazer a diferença sem manobras, sem acordos espúrios, sem conchavos e sem politicagem, vale a pena a voz solitária, vale a pena a voz rouca das Igrejas que não sabem o que se passa, continuaremos fazendo valer a pena. Passemos as informações desta nossa caminhada rumo ao 13 de dezembro de 2012.
01 – No dia 03 de agosto aconteceu a primeira vigília de oração na cidade de Mossoró, de uma série de oitenta que acontecerão até o dia 13 de dezembro.
02 – No dia 04 de dezembro em Mossoró, com a participação de obreiros da Região, foram definidos mais dois alvos a serem alcançados: 1. Levar a Cristo 0itenta almas através da decisão por Cristo e 2. A arrecadação de uma oferta de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) até a noite do dia 13. As ofertas serão recolhidas sempre durante a realização das vigílias de oração.
03 – A primeira a recolher a oferta foi a Igreja de Cristo em Mossoró no valor de R$ 100.000 (cem reais)
04 – A segunda coleta foi recolhida pela Igreja de Cristo em Pau dos Ferros, no valor de 70.000 (setenta reais)
05 – Igreja de Cristo em Apodi já vem recolhendo ofertas para este propósito e já temos o valor de R$ 1.751,00,(hum mil setecentos e cinqüenta e um reais) que somados a oferta de Pau dos Ferros e Mossoró, somam: R$ 1.921,00 (hum novecentos e vinte e um reais) Faltando assim apenas R$ 78.079,00 (setenta e oito mil e setenta e nove reais) Vamos conquistá-los no nome do Senhor dos Exércitos.
06 – As vigílias que também serão em número de oitenta já foram realizadas as duas primeiras, faltando assim 78 e para esta semana já estão marcadas mais duas.
07 – A conquista de almas também já começou e já aconteceram 09 decisões, faltando apenas 71.
Não temos pressa, vamos no passo do gado e chegaremos lá. Convocamos a todos os homens e mulheres para se unirem conosco e conquistarmos juntos todos estes objetivos para a glória, não do homem, mas de Deus. Contamos com você.


Os dons em mãos erradas – VIII  

Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. A babel que se faz em torno dos dons, não tem nada haver com a sua evidencia em nossos dias na caminhada da Igreja. Já vimos que o Senhor mesmo foi quem deu os dons a sua Igreja. E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas 1 Coríntios 12:28. Os dons são, portanto dados pelo próprio Senhor a sua Igreja e não estabeleceu limites em relação ao tempo em que deveriam ser colocados em evidencia. O argumento que os dons só estiveram evidentes na Igreja enquanto durou o período apostólico, não tem base nas escrituras, e assim ninguém tem a autoridade de alterar o que foi determinado pelo Senhor da Igreja. Por outro lado, vemos como há uma tendência frenética para transformar a doutrina da evidencia dos dons, em uma atmosfera de mistificações e engodos transformado-a em lenda e ceticismo. Tanto desprezar a evidencia dos dons na Igreja nos dias de hoje, como tentar vulgarizar esta evidencia, as tendências são igualmente maléficas e desautorizadas pelas escrituras, pois não podemos por conta própria estruturar uma doutrina de acordo com as nossas convicções e conclusões, para isto temos a exortação severa do Senhor quando adverte: Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Mateus 5:18 e ainda: Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;Apocalipse 22:18. Infelizmente senhores, não se pode enumerar os prejuízos causados pelos que de forma insana e desrespeitosa, talvez por vaidade e por despreparo, teológico, bíblico ou espiritual, desprovidos da revelação divina e entregues as suas próprias paixões carnais, provocam tais prejuízos na obra de Deus. Mas não desanimamos, lamentamos os prejuízos, contabilizamos as perdas, nos esforçamos cada vez mais para conquistar outros valores, mas ao mesmo tempo fortalecemos o nosso coração e levantamos a nossa cabeça, pois estamos firmados na palavra que nos adverte que o fim destes é  nebuloso e portanto dificultoso pois as suas obras serão  provadas  pelo fogo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um 1 Coríntios 3:12-13. Devemos ter muito cuidado com estes pois acerca dos tais há severas advertências; Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. 1 Timóteo 6:3-5.O que nos concerne é que continuemos testemunhando com vigor, vivendo o clima sadio que  a palavra nos proporciona e acreditando não em doutrinas de homens, mas de Deus, não nos deixando levar pelas aparentes amizades comprometidas com a cobertura mútua do engano e do pecado. Fomos chamados para fazer parte da Igreja a quem em nada deixa a desejar por causa da sua firmeza na verdade, pois a Igreja é o que diz Paulo na escritura: Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. I Timóteo 03:15. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.

Companheiros na batalha

A presença dos companheiros na seara em momentos de intenso trabalho, tem sido notória entre nós. Homens que dedicam a vida, talentos, o pouco dinheiro que tem, entregam-se ao sacrifício, correm os riscos inerentes ao contexto de violencia que estamos enfrentando, sacrificam o descanso, se ausentam da família, sofrem descriminação e desdém dos que se julgam super espirituais, mas não desanimam, não fogem, não recuam, enfrentam a força do sol, o calor do meio dia, e carregam a expectativa e esperança de que o galardão está com o Senhor e não com os homens, e isto faz a diferença. Vamos que vamos, se Deus é por nós, quem será contra nós.


ANIVERSÁRIO DA IGREJA DE CRISTO NAS VÁRZEAS DE SOUSA/PB



A Igreja de Cristo na comunidade Várzeas, município de Sousa/PB, esteve nesse dia 27 de Julho completando o seu 1° ano de atividades. O pastor Eliel Freire, juntamente com o evangelista Daniel e a Igreja em Sousa, têm somado forças para dar assistência a este trabalho. Confira imagens:

Grupo de louvor


Pastor Francisco Higino, Mossoró/RN.

Grupo de obreiros que veio da cidade de Apodi/RN para apoiar o evento

Grupo de louvor da igreja na comunidade

Irmão Édson, da Igreja de Cristo em Sousa/PB.

Evangelista Daniel e irmã Míriam

Grupo de irmãos que no dia seguinte desceram as águas batismais.


Pastor David orando pelas vidas das pessoas da comunidade


Pastor Eliel, na ocasião dando a sua palavra de agradecimento e também de despedida, visto que o mesmo, desde então, não será mais o dirigente oficial deste trabalho, e sim, o evangelista Daniel. Na oportunidade, o pastor orou encerrando a reunião