Quem sonha com o céu?

Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas. Estive refletindo sobre o nosso desejo de ir morar no céu e das coisas que nele existem. Cheguei a uma infeliz conclusão: não é que a grande maioria nem se lembra do céu! Quanto mais desejá-lo, e ainda, muito menos deixar este mundo para morar no céu não é assunto que se comente nem pelo amor de Deus. Os assuntos que normalmente ocupam nossas preocupações e se tornam motivos das nossas discussões são: assuntos das novelas, inflação, política, como ganhar muito dinheiro, como se projetar, como se promover, como aparecer, como ser aplaudidos. O sujeito coloca um paletó nas costas, que parece mais um abafador de bananas, e pendura uma gravata no pescoço, que parece mais a língua de uma serpente, e sai por aí querendo chamar a atenção de Deus e o mundo achando que é grande figura. Assuntos como: humildade, sacrifício, renúncia, obediência e outros da ordem, hum, nem falar. Sabe, estamos semelhantes ao povo de Israel quando saiu do Egito, terra da escravidão, com a promessa de ir morar em uma terra, terra de libertação, que manava leite e mel, terra que produzia azeite, manteiga, vinho, gordura, alimento com fartura, paz, tranqüilidade, vida sossegada, vida com qualidade de primeira. E o Moises enviou doze espias para comprovar o valor da terra onde haveria de morar, e o relatório foi: “E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto, um cacho de uvas que dois homens o trouxeram sobre uma vara, como também das romãs e dos figos.” Mas,o pensamento do povo, era só em morrer de fome, morrer de sede, morrer afogado no mar, a lembrança era dos peixes que comiam de graça no Egito, das cebolas, das paneladas, dos pepinos, dos melões e dos alhos do Egito. O povo só lembrava dos gigantes, de morte, de destruição, de aniquilamento, e da terra que manava leite, mel, gordura, azeite, vinho, paz, tranquilidade e vida de qualidade de primeira, ninguém nem falava. Todo mundo esquecido. A terra que mana leite e mel, ninguém sonha com ela, ninguém se lembra dela, ninguém suspira por ela, ninguém a almeija. Os nossos pensamentos estão por aqui, por isso os nossos sonhos também só falam daqui. Li de um escritor cristão que diz que quando pensamos muito nas coisas daqui, os nossos sonhos são reflexos das coisas daqui, quando pensamos, falamos, lemos, meditamos e desejamos nas coisas do céu, nossos sonhos refletem as maravilhas e glórias do céu. Me disseram outro dia, que existem pessoas que vão dormir preparadas para sonhar com o bicho da sorte, e esta gente só sonha com macaco, vaca, elefante, cobra, jacaré, veado, e outros bichos. Ei crente, como é que estão sendo os teus sonhos? Tu tens sonhado com o céu? O céu é o melhor lugar que existe que se tem notícia neste mundo de meu Deus. Olha a bíblia diz que lá é o tabernáculo de Deus com os homens, lá, Deus exugará dos nossos olhos toda lágrima, lá, Deus habitará conosco e o mesmo Deus estará conosco, lá não existe pranto, nem dor, nem morte, nem clamor,nem maldição, lá, não haverá mais noite. Porque as primeiras coisas são passadas. Olha, tudo isto são promessas que estão à nossa disposição. Temos desejado possuir realmente estas coisas ou preferimos outras por aqui? Jesus nos advertiu quando nos ensinou dizendo: “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos.Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos.Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.Lucas 17:26-30” E o apóstolo Paulo nos adverte com as seguintes palavras: “ Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;Colossesnses 03:01-02” Desejamos realmente o céu? Suspiramos para entrar na vida eterna? Sonhamos com o céu e desejamos ardentemente entrar lá? Quando quer que isto aconteça, agora? Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.

1ª congregação em Mossoró

Aconteceu conforme estava previsto, a organização da nossa primeira congregação da Igreja de Cristo na cidade de Mossoró. A Igreja desta vez plantou as suas raizes no bairro do Aeroporto II, na rua Anderson Dutra, 18, onde a Igreja estará realizando reuniões evangelísticas as quartas-feiras e aos sábados as 19:30 hs. O culto de organização foi uma benção, com muita participação e apoio por parte da Igreja de Cristo em Apodi. Sem dúvidas, Deus tem muitas outras bençãos reservadas para a sua Igreja nesta Região. Convocamos aos irmãos, obreiros, e amigos da Igreja de Cristo, a orarem e cooperarem nesta grande obra. Não nos envolvendo com outras atitudes atribuidas a nós, como persegiuição, inveja e outras baixarias que não fazem parte da nossa conduta. Estamos trabalhando e não vamos parar, o que nos interessa é a manifestação do reino de Deus e a sua grandeza entre os homens. Orem por nós, somos necessitados e temos certeza que Deus irá nos abençoar grandemente.
Diácono Mário da Igreja de Cristo em Mossoró, auxiliando na obra do Senhor com muita determinação e alegria.
Pastor David Marroque Teixeira, pastor da Igreja de Cristo em Apodi e idealizador do trabalho na cidade de Mossoró, no momento em que pregava a palavra do Senhor.
Grupo Chamados à seara, da Igreja de Cristo em Mossoró, no momento da adoração e gratidão ao Senhor por mais uma porta aberta.
Pastor Luiz Carlos, que pastoreia a Igreja de Cristo em Pau dos Ferros, no momento em que adorava ao Senhor através do louvor.
Um momento de louvor que envolveu a todo povo presente na convicção de que a glória do Senhor estava entre nós.
O grupo de obreiros praseirosamente participando da reunião, nos dando a alegria de ouvir os louvores a Deus.
Presbítero Francisco Martins, no momento em que adorava ao Senhor cantando um dos seus hinos prediletos.
Obreiros presentes no culto, na oportunidade da leitura da palavra, é preciso muita concentração e reverencia.
Evangelista Ivo Martins, no momento da leitura da palavra, durante o culto de oficialização da nossa congregação.
Pastor Francisco Higino, que vem dirigindo a Igreja de Cristo em Mossoró onde Deus está abençoando a sua obra. A Igreja alí organizou a 1ª congregação. Rua Anderson Dutra, 18 no Aeroporto II.
Casa de Oração da Igreja de Cristo, assim é a denominação em nossas casas de oração, preservando o nome do princípio.
Local onde a nossa congregação se reune, na rua Anderson Dutra, 18 no bairro do Aeroporto II, um local aprasível onde certamente muitas almas haverão de encontrar o amor de Cristo.

A Igreja que Jesus não edificou

“...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mateus 16:18)

Atualmente vivemos num mundo onde tudo parece ser negociável, ter seu preço, e isso é se torna cada vez mais preocupante quando começa a interferir na essência da formação do caráter das pessoas, dos valores que norteiam a conduta, a moral e a ética. Infelizmente o grande mal que assolou a Igreja após os primeiros 300 anos de existência, popularizando o evangelho, tornando-o misturável ao misticismo e aos conceitos pagãos, sujeitando-a as ingerências políticas, novamente insurge para tirar de nós a realidade da verdadeira Igreja que Jesus veio edificar. É inegável que precisamos de uma nova reforma, a começar por cada um de nós que fomos “chamados para fora”, fora de um sistema vicioso, falido e dominado pelo inimigo que veio para “matar, roubar e destruir”. É tempo de fazermos valer a voz profética, que anuncia e reivindica a verdade que Jesus veio anunciar, contestando e protestando contra todo modelo que tenta se infiltrar em nossas congregações, tirando de nós a marca que nos foi impressa: o amor de Deus em Cristo Jesus. Onde está o abraço, o sorriso, o amor capaz de dividir o que se tem, de dar sem esperar receber, de perdoar sem espalhar palavras amaldiçoadoras, de ser capaz de suportar as crises e as dificuldades que se apresentam sem virar as costas para Cristo, porque afinal isso nunca nos foi ocultado: “no mundo tereis aflições”. Continuo... Onde está o desejo ardente de estar com Jesus, de se por de joelhos e simplesmente desfrutar do privilégio de poder adorá-lo pelo que Ele é e não pelo que pode nos dar em troca, de amar as vidas sem vê-las como cifras ou uma ponte para fama? Nossas igrejas estão inchando, tornaram-se fabricantes de adeptos, onde derrotar o mal e a confirmação da benção divina está vinculado à condição de prosperar financeiramente; o paralítico andar é o máximo da manifestação de poder, além de configurar a ilusória afirmação de que Deus está naquele lugar, ou melhor, com aquele líder. Isto é insano e herético!
Vamos parar e refletir na mensagem escrita à igreja em Éfeso no livro da Revelação: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Apoc 2:4). Não se venda diante das ofertas que deixaram de ser feitas do lado de fora, mas invadiram a Igreja amada que Jesus veio edificar sob uma palavra profética, seja um cristão protestante que adora a Jesus em espírito e em verdade. Deus te abençoe!


Convicção e firmeza

Irmãos, irmãs e amigos ouvintes, graça e paz vos sejam multiplicadas. Fui a semana passada a cidade de Pau dos Ferros, para participar do culto de Missões da nossa Igreja naquela cidade, e aproveitei a viagem ali, para visitar a nossa irmã Terezinha, viúva do nosso amado irmão Raimundo Tomaz de Aquino, conhecido na intimidade por “Careca”que passou a estar com o Senhor no final do ano Passado. O Careca foi uma coluna na caminhada da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros, desde há muitos anos. Venho da Igreja Presbiteriana da cidade de Alexandria e em Pau dos Ferros filiou-se à Igreja de Cristo, tendo nela militado até não poder mais continuar militando. Foi um braço forte que apoiou sempre os obreiros e pastores que passaram na direção da Igreja de Cristo naquela localidade. Entre estes obreiros eu tive o prazer de gozar do seu apoio e companheirismo durante os três anos que tive pastorando a Igreja. Sempre alegre, sem dificuldades para prestar o seu apoio ao trabalho da nossa Igreja.Sempre acolhedor juntamente com a esposa Terezinha e a filha Marta, e ninguém que passava por ali ficava sem a atenção e cuidados da família. Era um ponto de apoio certo que tinha, quando andava ainda de ônibus e que precisava pernoitar na cidade, as portas da casa sempre estavam abertas. Mas o Careca envelheceu e aproximou-se do final da Carreira que lhe estava proposta. Adoeceu, ficou convalescente algum tempo e passou a estar com o Senhor contando 93 anos de idade, podemos dizer que partiu farto de dias. Durante o tempo que convalesceu, ficou sem conhecer ninguém, inclusive a esposa e a filha, não falava mais, não se alimentava, e toda movimentação física era feita pelas mãos da família. Só teve uma coisa que jamais esqueceu. Todas as vezes que lhe perguntaram se ainda era crente e enquanto pôde ouvir, meneava a cabeça afirmativamente que sim. Esqueceu do nome das pessoas, das próprias pessoas, dos amigos, dos pastores, esqueceu de tudo, mas não esqueceu de confessar a sua crença em Jesus. A irmã Terezinha me contou isso com tanta alegria e com intenso brilho nos olhos manifestando satisfação pela confirmação e firmeza na fé daquele que durante muitos anos ao seu lado, compartilhou de toda uma vida de companheirismo e esposo dedicado. E eu, fiquei pensando e me perguntei, o que será possível em nos fazer esquecer de Jesus? A minha conclusão foi pronta e definida. Nada, nem a perspectiva da morte é suficiente para nos fazer esquecer do mestre amado. O apóstolo Paulo escreveu a sua experiência de vida quando pressentiu que estava próximo da morte dizendo:” Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo.Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.II Tim. 04:06-o8” A convicção e firmeza da fé que Paulo professava ia além das circunstancias, mesmo sabendo que a morte estivesse proxima. Em determinado momento ele confirmou: “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.II Tim. 01:12. Eita que o Careca partiu cheio de esperança, convicção e firmeza na fé. Que exemplo, que testemunho. Este pode descansar em paz. Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.


"Ainda que o inimigo se levante como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará a bandeira da vitória."
"Ainda que as águas tumultuem e espumejem, ainda que os montes se abalem no seio dos mares, ainda que a terra se mude. O Senhor fará ouvir asua voz e a terra se derrete."

Não recuarei


Esperança,não me falta, enquanto a vida for colorida a nuvem negra da ostentação, do poder político sem razão e sem necessidade, da truculencia, da falácia indigesta e sem fundamentos, dos discurssos desprevinidos de espírito manso e responsável, não me entregarei, não recuarei, nãome renderei, não retrocederei. Embora faltem os corajosos, os valentes, os concientes da posição que assumem, os comprometidos com a justiça e a verdade. Ainda assim, encontrarei forças para continuar. Deus, haverá de me dar forças.

Antigamente era assim.


Antigamente era assim, todo mundo magro, feliz e pronto a experimentar e desfrutar do companheirismo e da confraternização. Hoje só se fala em processo, cadeia e os discursos os mais destituidos do epírito cristão. Não sei até onde vamos chegar, se que vamos. Mas eu tenho esperança.

Estatuto da Igreja de Cristo no Brasil

ESTATUTO NACIONAL DA IGREJA DE CRISTO

Sede: Rua Agostinho Leitão, 327, Alecrim, Natal - RN. Registro: nº 3.863, em 22/03/2000, no 2º Ofício de Notas - Natal – RN


CAPITULO I - DA DENOMINAÇÀO, SEDE, FINS E DURAÇÃO –


Art.1º - Sob a denominação social de “Igreja de Cristo no Brasil” e conhecida como “Igreja de Cristo”, é uma organização civil, de caráter religioso, sem fins lucrativos, organizada no dia 13 de dezembro de 1932, na cidade de Mossoró – RN pelo pastor Manoel Higino de Souza, auxiliado por seus cooperados: Gumercindo Medeiros; Eustáquio Lopes da Silva; João Vicente de Queiroz; Domingos Augusto Barreto; João Moraes e Francisco Alves. Congregando número ilimitado de membros, reconhecendo os livros do Velho e Novo Testamento da Bíblia Sagrada, como sua única fonte de inspiração e fé, adotando o Governo Teocrático - Congregacional, com sede na Rua Agostinho Leitão, 327, Natal – RN e foro no mesmo município, e prazo de duração por tempo ilimitado.Art. 2º- A “Igreja de Cristo no Brasil”, denominada a seguir de “Igreja”, tem por finalidades: vivenciar e propagar a Palavra de Deus e o Evangelho de Jesus Cristo contidos na Bíblia Sagrada; apoiar as Igrejas de Cristo locais em suas atividades e promover a integração das mesmas, assim como, de também prestar serviços de assistência social; educacional e outros, desde que estes, não firam as suas regras de prática e fé, e nem tenham conotação político- partidária.Art. 3º - A Igreja terá um Regimento interno que aprovado pela Assembléia Geral disciplinará o seu funcionamento.


CAPITULO II DA SUA PROCLAMAÇÃO DE FÉ
Art. 4º- A Igreja reconhece as Escrituras do Velho e Novo Testamento, como regra única e infalível de sua fé e prática, tendo estas escrituras como fonte de inspiração dos princípios de sua constituição e ordem cujos pontos básicos de fé e doutrina constarão no Regimento Interno da Entidade.


CAPITULO III DOS MEMBROS


Art. 5º- A Igreja é composta dos seguintes membros: I - Dos Ministros e Oficiais das Igrejas de Cristo; II- Dos Conselhos Regionais Eclesiásticos; III – Das Igrejas de Cristo locais.§ 1° - Entende-se por Ministros e Oficiais: Pastores; Presbíteros; Evangelistas; Missionários, Diáconos e Dirigentes de Congregação.§ 2º - Entende-se por Conselhos Regionais Eclesiásticos: Todos os Ministros e Oficias de cada Região Eclesiástica, organizados e institucionalmente registrados na forma da Lei, que administra a região através de uma diretoria executiva eleita por ele mesmo formada de: 01 (um) Presidente; 01(um) Vice Presidente; 01(um) Secretário e 01(um) Tesoureiro, com tempo eletivo predefinido pelo próprio Conselho.§ 3º - Os Conselhos Regionais serão autônomos, porém unidos pela mesma fé e cooperação e, acolherão as orientações e instruções da Assembléia Geral do Conselho Nacional da Igreja de Cristo no Brasil.§ 4° - Entende-se por Igrejas locais aquelas institucionalmente registradas na forma da Lei, e que:I – Tenham um dirigente reconhecido pelo Conselho Regional; II – Tenham um Conselho Administrativo composto de no mínimo 05 (cinco) membros, dos quais pelo menos 02 (dois) sejam membros do Conselho Nacional. III – Tenham no mínimo 30 (trinta) membros e ativos; IV – Estejam em atividade por no mínimo 03 (três) anos; V – Tenham independência econômica e financeira.§5° - Todas as igrejas fora destes critérios serão consideradas congregações e deverão estar ligadas a uma Igreja Autonoma ou ao Conselho Regional respectivo.§ 6º - As igrejas locais serão autônomas, porém unidas pela mesma fé e cooperação, acolherão as orientações e instruções da Assembléia Geral do Conselho Regional e do Conselho Nacional da Igreja de Cristo no Brasil.§ 7°- Os Conselhos Regionais e as igrejas locais serão representados nas assembléias do Conselho Nacional na forma estatutária e regimental.§ 8°- O Regimento Interno da entidade poderá prever ou criar nova definiçao para Ministros e Oficiais.


CAPÍTULO IV DA ADMISÃO DOS MEMBROS


Art.6° - A admissão de membros será feita mediante:I – Consagração Ministerial após 02 (dois) anos de experiência; II – Transferência de obreiros de outras denominações co-irmãs após 02 (dois) anos de experiência; III – Solicitação aprovada pelo Conselho Regional de outros grupos com o mesmo ideal de fé; IV – Transformação de uma Missão ou Sub-congregação em Congregação ou em Igreja local.


CAPÍTULO V DOS DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS


Art. 7º- São direitos dos membros: I - Utilizar-se de todos os serviços da Igreja; II - Tomar parte em todos os trabalhos promovidos pela entidade; III - Votar e ser votado, observadas às regras parlamentares da Igreja.§ Único – Os membros não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações sociais contraídas pela igreja.Art. 8º- São deveres dos membros: I - Respeitar, cumprir e fazer cumprir a presente norma estatutária; II - Manter atualizados, o pagamento das contribuições que vierem a ser fixadas pela Igreja; III – Participar das reuniões dos grupos de trabalho permanentes ou das comissões especiais, para as quais for indicado ou convocado.§ Único – Não poderão concorrer à eleição para cargos de diretoria, representações regionais e comissões de trabalho, membros que não estiverem quites com a taxa de membro.


CAPITULO VI DAS PENALIDADES PARA OS MEMBROS


Art. 9º – Serão considerados atos de indisciplina sujeitos à punição: I - Os procedimentos praticados por membros que sejam incompatíveis com aqueles definidos para a Igreja, nas Sagradas Escrituras, neste Estatuto e no Regimento Interno; II - Será considerado ato de indisciplina para com a Igreja, toda insubordinação praticada por membro, individualmente ou em conjunto contra suas Organizações Sociais.§1° - Em ambos os casos, a punição do Infrator ou Infratores, será da responsabilidade do Conselho Regional ao qual o mesmo esteja vinculado, aplicando a pena de acordo com a gravidade do ato indisciplinar praticado, podendo inclusive, chegar até a exclusão do membro, sendo neste caso, homologada pelo Conselho Nacional.§2° Será excluído o membro que assim solicitar, que falecer, ou nos termos do parágrafo anterior, que os Conselhos Regionais deliberarem por falta grave mediante procedimento disciplinar nos termos dos regimentos internos regional e nacional.§3° O procedimento disciplinar assegurará ao membro o direito do contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a eles inerentes e será apurado mediante pedido que conterá a falta imputada, a indicação das provas e assinatura do requerente dirigida ao presidente ou comissão do respectivo conselho regional.


CAPÍTULO VII DA ESTRUTURA, DO GOVERNO E DAS RESPONSABILIDADES


Art. 10º – São órgãos de governo da Igreja: I - Conselho Nacional: II - Diretoria Executiva;Art. 11 – São órgãos auxiliares da Igreja: I – Secretaria Nacional de Missões; II - Conselho Fiscal; III – Conselho de Ética.§ Único – O Conselho Nacional poderá deliberar sobre a criação e/ou instituição de outros órgãos auxiliares.Art. 12 - O Conselho Nacional, órgão de administração superior da Igreja, é integrado por todos os membros desta Instituição, reunindo-se ordinariamente uma vez por ano, e extraordinariamente sempre que convocado.Art. 13 - O “quorum” para instalação das reuniões do Conselho Nacional, é o da maioria absoluta de seus membros, sendo também as deliberações tomadas pela maioria dos presentes.Art. 14 – Não se verificando o “quorum” de instalação à hora prevista na convocação, a reunião terá lugar 01 (uma) hora depois, com qualquer número de membros.§1° – A convocação far-se-á mediante aviso por edital afixado no local da sede com antecedência mínima de 15 (quinze) dias ou por outro meio de comunicação licito, viável e de fácil acesso aos membros.§2° - A Assembléia Geral poderá ser convocada por no mínimo 20% (vinte por cento) dos membros em pleno gozo de seus direitos e deveres sociais estatutários, com solicitação e devido protocolo encaminhada à Diretoria Executiva na pessoa de seu presidente.Art. 15 – Cada membro do Conselho Nacional terá direito a 01 (um) voto nas reuniões, assegurado aquele que a presidir, o voto de qualidade.Art. 16 – Compete ao Conselho Nacional: I - Eleger a Diretoria Executiva, a Diretoria da SENAMIC, o Conselho de Ética e o Conselho Fiscal. II - Criar órgãos, comissões, ou secretarias que auxiliem na execução das suas atividades fins; III - Promover encontros, Concílios e Congressos Nacionais de interesse da Igreja; IV – Incentivar e promover à viabilização de recursos financeiros para a ampliação da obra missionária no país e no exterior com a aprovação conjunta dos Conselhos Regionais. V - Fixar o valor da taxa de admissão e da contribuição a serem pagas pelos seus membros. VI - Deliberar sobre quaisquer outros assuntos para os quais seja convocado; VII - Resolver sobre os casos omissos e não previstos no Estatuto e baixar normas regulamentares das disposições que não sejam auto-aplicáveis; VIII - Promover e aprovar a elaboração ou alteração do Estatuto e Regimento Interno da Entidade.Art. 17 - A Igreja será administrada pelo Conselho Nacional, atreves de uma Diretoria Executiva, eleita pelo próprio Conselho, com mandato de 02 (dois) anos, facultado a reeleição e será constituída de 01(um) Presidente; 01 (um) Vice-Presidente; 01 (um) Secretário; 01 (um) Tesoureiro; 01(um) Secretário Nacional de Missões e até 02 (dois) Conselheiros Representativos por região.Art. 18 - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, a cada 06 (seis) meses, e extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou pela maioria de seus integrantes, sendo o dia, hora e local designados com antecedência de no mínimo 15 (quinze) dias.§ 1º - O “quorum” para instalação das reuniões da Diretoria Executiva é o da maioria absoluta de seus membros, sendo também as deliberações tomadas pela maioria dos presentes.§ 2º - Não satisfeito o “quorum” mínimo para a instalação a hora prevista na convocação, a reunião terá lugar 01 (uma) hora depois, com qualquer número de membros.Art. 19 - Compete a Diretoria Executiva: I – Presidir os trabalhos do Conselho Nacional; II - Promover a elaboração e submeter ao Conselho Nacional: a) O Estatuto e o Regimento Interno da Instituição; b) O plano de atividades de cada exercício; c) As propostas de aquisição, alienação ou oneração de bens móveis e imóveis; d) As propostas de alteração do Estatuto. III – Resolver sobre os casos omissos e não previstos no Estatuto e baixar normas regulamentares das disposições que não sejam auto-aplicáveis; IV - Criar grupo de trabalho e comissões especiais, firmando-lhes as respectivas atribuições e normas de funcionamento; V - Deliberar “ad referendum” da primeira reunião do Conselho Nacional sobre assuntos que escapam a sua competência, quando as respectivas decisões ou manifestações não possam ou não devam ser proteladas; VI - Autorizar a aquisição ou alienação de imóveis, bem como a sua oneração a qualquer título;Art. 20 - Compete aos membros da Diretoria Executiva: I - Ao Presidente: a) Convocar e presidir as reuniões do Conselho Nacional e da Diretoria Executiva; b) Administrar de acordo com as normas legais e diretrizes fixadas no Estatuto, pelo Conselho Nacional e pela Diretoria Executiva; c) Representar a Igreja, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; d) Abrir e movimentar contas bancárias em nome da Igreja em conjunto com o Tesoureiro, assinar documentos relativos à responsabilidade da Igreja na emissão de cheques e dos atos que impliquem na movimentação de contas correntes. II - Ao Vice-Presidente: a)Substituir o Presidente nos casos de impedimento ou faltas; b) Assistir ao presidente nas suas atribuições; III - Ao Secretário: a) Organizar e manter atualizados e manter sob sua guarda o cadastro dos membros e o arquivo da Igreja; b) Lavrar, escriturar e distribuir as atas do Conselho Nacional, da Diretoria Executiva e dos demais eventos promovidos pela entidade. c) Manter o inventário de todo o patrimônio da Igreja atualizado. d) Cuidar da correspondência e sistematização dos documentos da entidade. IV– Ao Tesoureiro: a) Organizar o Balanço Contábil, mensal e anual da Igreja; b) Pagar as despesas autorizadas pelo Conselho Nacional ou Diretoria Executiva; c) Depositar e fazer saques em Instituições Financeiras que o Conselho Nacional ou Diretoria Executiva determinar, daqueles valores sob sua guarda. d) Abrir e movimentar contas bancárias em nome da Igreja em conjunto com o presidente; e) Movimentar documentos que envolvam responsabilidade da igreja na emissão de cheques, pagamentos, boletos bancários e dos que impliquem na movimentação de contas correntes. VIII - Aos Conselheiros: a)Participarem de forma deliberativa, na qualidade de representante de seu respectivo Conselho Regional, nas reuniões da Diretoria Executiva. b)Informarem ao Conselho Regional ao qual pertence sobre as decisões tomadas pela Diretoria em suas reuniões.§ Único – As despesas dos conselheiros nas reuniões da diretoria serão pagas pelo respectivo Conselho Regional ao qual pertence.Art. 21º - A Secretaria Nacional de Missões denominada doravante de SENAMIC é o órgão auxiliar do Conselho Nacional responsável pela obra Missionária fora das Regiões Eclesiásticas, no Brasil e no exterior e será administrada, junto a Diretoria Executiva Nacional, por uma diretoria composta de: 1 (um) Secretario 1 (um) Secretario Adjunto e 1 (um) tesoureiro, eleitos pelo conselho nacional para o período de 2 (dois) anos, sendo facultada a reeleição.Art. 22º - A SENAMIC compete: I. Promover a educação missionária; II. Promover intercessão pela Obra Missionária através de grupos de oração e de outros métodos de oração intercessória; III. Promover o preparo e envio de missionários; IV. Elaborar e atualizar cadastro de missionários enviados ao campo; V. Manter sob sua guarda recursos financeiros destinados às suas despesas e a outras finalidades da Obra Missionária; VI. Enviar o Sustento Eclesiástico aos missionários no Campo; VII. Supervisionar a obra missionária e os missionários enviados; VIII. Reunir e divulgar informações diversas sobre a Obra Missionária nacional e internacional. IX. Promover meios de arrecadação junto as Regiões e Igreja locais. X. Elaborar projetos de expansão da Obra Missionária e submetê-los a aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Nacional.§ Único – A SENAMIC será mantida através de projetos financiados pelas Regiões, aprovados pelo Conselho Nacional ou Diretoria, ofertas das cada Igreja local e contribuições voluntárias.Art. 23 - Compete ao Secretário Nacional de Missões: I. Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno da Secretaria de Missões, estatuto e Regimento Interno da Igreja de Cristo no Brasil bem como as recomendações do Conselho e da Diretoria Executiva Nacional. II. Supervisionar as atividades do Secretário adjunto e do Tesoureiro. III. Prestar relatório geral semestralmente à Diretoria executiva e anualmente ao Conselho Nacional; IV. Presidir os encontros e congressos missionários.§ Único – As atribuições dos outros cargos que compõe a Secretaria de Missões, serão previstas no Regimento Interno Nacional.
DO CONSELHO FISCAL Da composição.
Art. 24 – O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) membros eleitos pelo Conselho Nacional para mandato de 02 (dois) anos podendo ser reeleito.Art. 25 – Ao Conselho Fiscal compete: I. Responder as consultas formuladas pelos Conselhos nas questões de recursos e Patrimônio; II. Fiscalizar a arrecadação e aplicação dos recursos e patrimônio da entidade; III. Examinar os balancetes e balanços da Tesouraria, sendo lhe facultado o livre aceso à documentação pertinente, podendo solicitar esclarecimentos e requisitar documentos para o pleno exercício de suas atribuições; IV. Emitir pareceres fundamentados sobre as contas, balancetes, balanços, relatórios da gestão dos recursos e do patrimônio da entidade. V. Participar, por sua conveniência de reunião da Diretoria Executiva e órgão vinculado ao conselho nacional que discuta matéria de sua competência.§ Único – O Presidente do Conselho Fiscal será eleito dentre seus membros.
DO CONSELHO DE ÉTICA Da Composição
Art. 26 – O Conselho de Ética será composto 05 (cinco) membros eleitos pelo Conselho Nacional para mandato de 02 (dois) anos podendo ser reeleito. Das Atribuições I. Apresentar relatórios e pareceres sobre faltas e desvios de conduta dos membros, que lhe forem encaminhados pelo Conselho Nacional; II. Acompanhar junto ao Conselho Nacional os procedimentos disciplinares; III. Ser ouvido na apreciação de homologação pelo Conselho Nacional de pena de exclusão de membro efetivo; IV. Participar, por sua conveniência de reunião da Diretoria Executiva que discuta matéria de sua competência relacionada a membro ou órgão vinculado ao Conselho Nacional.§ Único – Dentre os membros do Conselho de Ética será escolhido 01 (um) presidente e 01 (um) relator.

CAPITULO VIII DA RECEITA E PATRIMÔNIO
Art. 27 – A receita da Igreja é constituída pelas contribuições de seus membros.Art. 28 - O Patrimônio da Igreja será constituído pelas doações, aquisição de bens móveis e imóveis, registrados em seu nome, e que serão destinados exclusivamente para a execução de seus fins.Art. 29 - A receita da Igreja obrigatoriamente cobrirá: I - Aquisição e/ou manutenção de seus bens; II – Sustento da Obra Missionária; III - Sustento Eclesiástico; IV - Despesas Administrativas da Diretoria Executiva;§ 1º - O Sustento Eclesiástico repassado pela Igreja, a algum de seus membros a título de proventos materiais, pelo efetivo exercício de serviços, não configura em vínculo empregatício com a mesma e tão pouco, como remuneração salarial caso venham estes a ocuparem cargos na Diretoria Executiva da Igreja.§ 2º - A Igreja responde com seus bens, única e exclusivamente, pelas obrigações por ela contraídas.

CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 30 - Em caso de cisão, o patrimônio da Entidade ficará com o grupo que, independentemente do seu número, permanecer fiel à Declaração de fé, Doutrina e Estatuto da Igreja de Cristo no Brasil.Art. 31 – A dissolução da Igreja somente acontecerá quando assim deliberar o Conselho Nacional em reunião extraordinária, convocada especificamente para este fim, com voto favorável de pelo menos, 2/3 (dois terços) de seus membros e o patrimônio será destinado a entidades congêneres.Art. 32 – As disposições estatutárias só poderão ser reformadas no todo ou em parte, em Assembléia Geral extraordinária convocada exclusivamente para esse fim e por voto concorde de 2/3 (Dois terços) dos membros da entidade presentes à Assembléia, não podendo esta deliberar em primeira convocação sem a maioria absoluta dos membros ou em segunda convocação com pelo menos 1/3 (um terço) dos votos dos membros, sendo plenamente inalterável o Art. 4º e não podendo ser omitidas em qualquer reforma os nomes dos fundadores constantes no Art. 1º do presente estatuto.Art. 33 - Esta reforma Estatutária entrará em vigor após a sua aprovação pela Assembléia Geral do Conselho Nacional e registro em Cartório competente, ficando revogadas às disposições em contrário.


Pr. Antonio Olímpio Dantas - Presidente
Pr. Márcio de Moraes - Secretário