Apóstolos – Até quando?
III – A visão escriturística.
Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz, vos sejam multiplicadas. Aprendi muito cedo na vida cristã, que a bíblia é a nossa regra de fé e prática. O que isto quer dizer é que qualquer orientação que precisarmos em termos de fé, teremos que buscar o conselho do livro santo. Mas o tempo vai passando e a gente vai descobrindo que esta verdade milenar, paulatinamente está sendo postergada e outra verdade está sendo construída para ocupar o lugar da referida verdade e dar explicações aos questionamentos atrelados à nossa fé e ordem. Não se consulta mais o velho livro para se tomar uma decisão na vida, procura-se a experiência fácil e flutuante de alguns que se acham na obrigação de pensar que são mais importantes do que o Conselho de Deus. No momento de um confronto doutrinário, o santo livro fica esquecido, e recorremos a tradição, ao denominacionalismo, aos exemplos negativos que nos cercam, ao conceito filosófico, teológico ou coisa parecida. E o livro que é a nossa regra de fé e prática, não é consultado para a explicitação de qualquer assunto? Faltou-nos a coragem para completar a frase que para os dias de hoje deve ser mais ou menos assim: “A bíblia é a nossa regra de fé e prática, dependendo do momento ou do assunto.” Não é de admirar que os hereges e as heresias estejam solapando o seio da Igreja de forma tão presente e aceitável. Dependendo do mau gosto do herege, a igreja recebe a variação doutrinária a todo instante, desde a simples afirmativa famigerada tanto quanto diabólica que diz  que só vai para o céu o crente que fala línguas até a ousada intenção de anular a verdade sobre a existência do Deus trino, santo e poderoso. Assim é o nosso comportamento em relação a assuntos sérios que envolvem a vida, comportamento, estruturação e destino da Igreja do Senhor. Por que razão aceitamos o reconhecimento ministerial de mulheres à diaconisa, presbítera, pastora, Bispa, e outras estrovengas semelhantes e não aceitamos o reconhecimento do ministério do bispo, apóstolo, profeta e outros ministérios excelentes e vigentes na Igreja que o próprio Deus Senhor da Igreja mantém com a sua soberania? Nestes momentos, é mal consultado a história, é feita uma comparação e um apanhado com os maus exemplos de pseudos bispos, apóstolos e profetas e por causa disto eliminamos o que é verídico e correto. Consultamos tudo, menos o livro dos livros. Quanto ao ministério das mulheres não temos nenhum preconceito as mesmas e nem somos contrários ao ministério que desenvolvem na casa de Deus, tanto quanto os demais não são contrários aos homens e o ministério que os mesmos desempenham por ordenação de Deus, na sua obra. A nossa observação é que: a indicação bíblica para o reconhecimento de diaconisas, presbíteras, pastoras e bispas, é inexistente. Não é assim com o ministério de bispos, apóstolos e profetas, que riqueza de citações temos na escritura sagrada. O problema, não é que não conheçamos o original das escrituras, mas o problema mesmo é que não conhecemos as escrituras. Portanto o ministério apostólico está em vigência em nossos dias? Sim a escritura diz, é só consultar, sem levar em consideração as mistificações  o engodo, e o embrólio. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz, vos sejam multiplicadas.