Apóstolos – Até quando?
A vigência comprovada.
Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.
Temos refletido sobre a questão doutrinária da vigência do apostolado em nossos dias e cada vez me
convenço que o problema está exatamente no desvio completo da orientação divina
sobre o assunto. Os nossos líderes, ou não estão em dia com a leitura do livro
ou perderam o rumo quanto a veracidade das escrituras. Não há como ser um
leitor atento das páginas do santo livro e ignorar o que nos é dito a respeito
do equilíbrio doutrinário sobre a vigência do apostolado. Na palavra de hoje,
quero chamar a sua atenção para o fato de que o próprio Jesus é considerado pelas
escrituras como apóstolo conforme lemos textualmente: “Por isso, irmãos santos, participantes da vocação
celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa
confissão, Hebreus 3:1.” Talvez aqui queiramos fazer alguma justificativa daquelas
que não têm explicação a respeito de Jesus ser chamado apóstolo, mas não temos
nenhuma restrição ao outro ofício de Jesus como sumo sacerdote, ou seja,
adotamos como sumo sacerdote, mas como apóstolo somos tentados a correr para o
original. Mas a escritura é muito clara na sua afirmação, devemos considerar a
Jesus como “apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão” deixando-nos cientes
de que Jesus como apóstolo antecedeu os doze, e elegeu muitos outros depois dos
doze, e pelo seu Espírito continua elegendo apóstolos até o dia de hoje
conforme lemos o que está escrito em Atos 13:01-03: E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a
saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora
criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando,
disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os
tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os
despediram. Que o Senhor continuou colocando apóstolos em sua Igreja até não
temos a menor dúvida, a partir da leitura dos seguintes textos: E a uns
pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em
terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades
de línguas 1 Coríntios 12:28. E ele
mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Efésios
4:11-12. Se não bastasse, a escritura faz referencia a outros apóstolos além
dos doze em tempos bem depois da existência dos doze. Observemos estes textos: Mas os
judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da
cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos
seus termos. Atos 13:50, Sacudindo, porém, contra eles o pó dos seus pés,
partiram para Icônio Atos 13:51. E dividiu-se a multidão da cidade; e uns eram
pelos judeus, e outros pelos apóstolos. Atos 14:4. Clara e evidentemente a
bíblia está falando de Paulo e Barnabé que não faziam parte dos doze. Já neste
versículo lemos: Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as
suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, Atos 14:14. Aqui
temos mais dois apóstolos que não faziam parte dos doze.Enquanto isto, neste
próximo texto temos mais dois que também não faziam parte dos doze. Leiamos:
Saudai a Andrônico e a Júnias, meus parentes e meus companheiros na prisão, os
quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.
Romanos 16:7. Não há como acreditar que a vigência apostólica seja uma questão do passado. Irmãos, irmãs e
amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.