A amizade de Pilatos
Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Tem surgido uma nova modalidade com resultados bastante desastrosos que tem envolvido um número sem conta de homens e mulheres na Igreja, com objetivo de descaracterizar o verdadeiro trabalho do Senhor. Essa coisa esquisita e desastrosa usa um dos relacionamentos mais comum na Igreja do que em qualquer outro lugar, chamado amizade para afastar relacionamentos, perturbar a boa ordem e tirar proveito quando se trata de divisão na Igreja. Ora, o irmão está na Igreja, recebe tarefas de confiança, é honrado, respeitado, considerado, acolhido, ouvido nos assuntos mais íntimos da administração da Igreja, é procurado pra participar de todos os trabalhos mais nobres que a Igreja realiza, prega, dirige congregação, coordena as mais diversas reuniões e nada acontece sem a sua participação. O pastor por sua vez, imagina que tem um auxiliar a altura e mais do que isto, um amigo. Mas, se engana, nem uma coisa e nem outra. De repente aquele irmão de forma estranha se afasta do pastor e da direção da Igreja sem nenhum motivo e quando é chamado para conversar e explicar o que está acontecendo, a resposta vem como se fosse ensaiada, (que eu não duvido que seja). Não está acontecendo nada, só porque sou amigo dos meninos! E ninguém pode mais ter amizade? Ninguém na Igreja, é julgado por ter amizade, pelo contrário, seria por não ter amizade. O problema é ter amizade com uns e outros não. Mas deixemos essa excrescência para um lado e vamos refletir sobre a nobreza que a verdadeira amizade constrói. Lemos no livro sagrado que um homem viveu tão bem ao lado do Senhor que chamado de “o amigo de Deus” como está escrito:  E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Tiago 02:23. A fé de Abraão foi tão intensa que todos o conheciam pelo amigo de Deus. Entre outras milhares de coisas a verdadeira amizade provoca  este estigma que se carrega na alma, o testemunho fiel de um andar equilibrado diante de Deus e dos homens. Eis o que provoca a verdadeira amizade. Por outro lado, temos um testemunho ínfimo, que por sinal se assemelha bem a amizade que estávamos infelizmente falando agora há pouco sobre ela. A amizade de Pilatos. Já ouviu falar nessa? Pois, infelizmente tem. Depois de ter julgado a Jesus, descobriu que Jesus era inocente, ele mesmo confirmou: “E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes, e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem Lucas 23:4.” Foi aí que a turma , esse é o problema , a turma, declarou enfática: “ Se soltas este, não és amigo de César; João 19:12” Ah meu amigo, amizade de Pilatos com Cesar era muito forte, Cesar era o Imperador temido por todos, e os dividendos sociais que Pilatos perderia se soltasse a Jesus indo de encontro com a amizade Cesar? E o que ganharia se mandasse matar a Jesus o inocente? E aí obedecendo o peso da amizade , a bíblia declara; ‘Então, conseqüentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram João 19:16 Lamentável não? Por causa da amizade. Podemos ter amizade com todo mundo, mas não a este preço, crucificando os inocentes, condenando os inocentes. É. Mas esta é a amizade de Pilatos, por sinal, muito a gosto da turma em pleno século vinte e um. Fora com esta. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas