Autoridades da Eritréia torturaram até a morte uma mulher que se recusou a negar sua fé cristã no último dia 5 de setembro. Este é o quarto caso do gênero em menos de um ano.
Migsti Haile, 33 anos, foi morta porque se recusou a assinar um documento em que negava sua fé cristã. Presa no campo de treinamento militar de Wia, perto do porto de Massawa, ela era uma dentre 10 mulheres que foram detidas em uma igreja em Keren.
O grupo de mulheres que estava com ela permanece preso há 18 meses sob intensa pressão para negar a fé.
De acordo com a Portas Abertas Internacional, Migsti era da igreja protestante independente Rhema. Ela trabalhava para um parente e estava quase completando o ensino médio.
Desde maio de 2002 as autoridades da Eritréia declaram todas as igrejas protestantes independentes ilegais e passaram a fechar os locais de culto, além de promoverem ações para banir toda e qualquer reunião de oração em casas particulares.