Temos recebido vários e-mails de maridos desapontados com suas respectivas esposas. Segundo eles, quando elas eram incrédulas eram muito mais mulher do que depois de convertidas. Parece que o novo nascimento fê-las “apagar” sexualmente. Há até quem reclame que o ato conjugal não tem sido com mais freqüência como antigamente. Tenho certeza de que o diabo está adorando esta situação, pois nada é mais nocivo ao casamento do que os desencontros num leito imaculado.
Por experiência própria posso afirmar que o futuro de um casamento feliz está na cama. O casal pode ser cheio do Espírito Santo, mas se não tiver uma vida sexualmente ativa, dificilmente serão fiéis um ao outro! Pois o ato conjugal dentro do casamento é como o alimento quotidiano do corpo físico. E não adianta ninguém querer contrariar essa natureza humana! Porque o apetite sexual é como o apetite alimentar; ambos fazem parte do corpo humano que Deus mesmo criou! Claro, existe certas exceções, como o caso dos eunucos…
Mas em regra geral, não há como omitir ou fingir que não se tem! Eu sei que no meio evangélico há uma tremenda hipocrisia quanto a esse assunto. Muitos colegas de outras denominações têm considerado o ato conjugal como algo carnal e até demoníaco, como se o sexo tivesse sido criado mesmo no inferno. E essa ignorância tem sido divulgada entre os convertidos a tal ponto que, muitos estão deixando de lado suas obrigações para com seus respectivos maridos e respectivas esposas. Se o ato conjugal é uma carnalidade ou coisa demoníaca então minha mulher e eu somos carnais e carecemos de libertação! Além do mais posso confessar que quanto mais nos relacionamos sexualmente mais ficamos agarrados e dependentes um do outro! A verdade é que a falta do uso da fé aliada com a inteliência tem feito a maioria dos cristãos verdadeiros fracassados a partir da sua própria vida familiar.
Ainda outro dia alguém me escreveu dizendo: Sou casado há 23 anos, gosto da minha esposa e me sinto muito bem com ela em todos os momentos. Ela me é sexualmente muito atraente e não sinto repulsa ou falta de desejo por ela. Porém, confesso que minha vida sexual deixa muito a desejar. Enquanto sinto necessidade de 2 a 3 relacionamentos semanais, minha esposa se dá por satisfeita uma vez mensal!!! Se a solicito acima disso, ela, após uma tonelada das desculpas que já conhecemos até me atende, mas com total desinteresse. Minha esposa é uma obreira abençoada, cheia de virtudes, que só mesmo uma pessoa muito de Deus possui… Ela acha que sexo é coisa ruim e suja perante Deus. Isso tem tornado nosso relacionamento um verdadeiro desastre, pois eu estou sempre insatisfeito e não consigo esconder isto. Isso me causa um transtorno muito grande, pois conforme aprendemos, não devemos sentir saudades das coisas passadas quando éramos do mundo, mas eu sinto muita saudade (muita mesmo) da nossa vida sexual antes da nossa conversão, além de estar sempre insatisfeito, o que me leva, muitas vezes, a desejar outras mulheres, mesmo sabendo que isto não é correto… Fico pensando no que essa obreira deve orientar quando uma esposa chega para ela e conta a mesma situação em relação ao seu marido. Ela quer mas ele não!… O apóstolo Paulo orienta claramente a esse respeito, quando diz: O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.
Os Dois Maridos de Romanos 7 - Charles Stanley
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*Os Dois Maridos de Romanos 7*
por Charles Stanley (Narração Mario Persona)
Pode-se dizer que este capítulo é o clímax dos argumentos do Apóstolo sobre
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