Por que temos tanto receio de falar e discutir abertamente sobre o assunto se sabemos que temos o conceito certo para a definição do caso? Quantas comissões já foram eleitas para estudarem o caso e trazerem os resultados para o Conselho Nacional e na reunião do Conselho sempre se tem uma história para se contar? Até quando vamos viver assim? E o tempo corre velozmente e nós ficamos devendo explicações aos obreiros que estão há mais tempo na obra,aos que estão chegando, à juventude que está se preparando para assumir o nosso lugar em tempos vindouros, à Igreja que aguarda uma definição sobre esta e outras questões doutrinárias, administrativas e, ou de outra natureza. É muito importante que tenhamos a consciência de que somos devedores também de deixar o nosso legado a aqueles que vão estar nos destinos da Igreja no tempo que se chama hoje. Precisamos ter a convicção que somos capazes de discutir e definir o que queremos e o que achamos de melhor para as gerações futuras. Vamos discutir de forma equilibrada, aprofundada, responsável, sem os resquícios do bairrismo, da mediocridade, sem a sombra do que já está ultrapassado, sem a frieza do que já está arcaico, discordando do que faz parte de um discurso inoperante e vazio, nos aproximemos da retidão, não recuemos ante a verdade, não nos curvemos em face da maioria desorientada e sem rumo, não retrocedamos no momento em que temos que avançar,mesmo que aparentemente estejamos em desvantagem, não nos calemos porque imaginamos que a nossa língua é mais pesada do que a língua da maioria falastrã,não nos façamos de surdos quando tivermos que ouvir a verdade que nos liberta apesar dos açoites nos apanharem em cheio e nos provocarem muitas dores causando sofrimentos ao nosso ego, não nos entreguemos, quando formos forçados e vilipendiados a adotarmos o caminho mais curto e desviado dos propósitos que defendemos e que aceitamos como verdade da palavra revelada, verdade soberana, não nos envergonhemos quando nos depararmos com a necessidade de abandonarmos o que for desqualificado e distorcido constituindo-se assim o afastamento do caminho correto e desviado da verdade, não durmamos, enquanto tivermos que ficar vigilantes nas noites escura e sombrias envoltas no frio gelado da indiferença e desfaçatez, não nos amedrontemos quando a miragem do calor dos argumentos provocar a miragem que parece nos devorar e tragar para um fim sem retorno, não poupemos espírito de mansidão, de coragem de altruísmo, de determinação quando nos encontrarmos na contra-mão da avalanche de pseudos argumentos e sofismas que não teremos condições de combater, nos enchamos de nobreza quando tivermos que separa o joio do trigo e esperar com paciência o tempo da colheita até que cada um esteja no seu lugar devido, jamais olhemos para traz se o nosso alvo está para frente e temos que correr e persegui-lo para acançá-lo, não deixemos de ver. de perto ou a distancia ,que ainda teremos forças pára a caminhada, mesmo que ela dure muitos dias e que seja dura, penosa, ou sacrificosa, mas que depois teremos o descanso prometido e merecedor, não sejamos como o covarde que nunca saiu,e nem como o medro que voltou do caminho. Vamos a luta, procuremos com humildade e decisão firme e constante emprestar a nossa tímida,e valiosa contribuição à nossa Igreja que espera que cada um de nós seja corajoso e autentico, no falar, no agir, e que nada nos faça arrefecer o ânimo e a coragem. Nos revistamos acima de tudo da coraça da justiça, e calçados com a preparação do evangelho da paz e usando a espada do Espirito.
Os Dois Maridos de Romanos 7 - Charles Stanley
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*Os Dois Maridos de Romanos 7*
por Charles Stanley (Narração Mario Persona)
Pode-se dizer que este capítulo é o clímax dos argumentos do Apóstolo sobre
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