Há muito se discute a questão do ministério feminino na IGREJA. Todas as tendências teológicas, são exaustivamente discutidas com o propósito de se chegar a uma definição que seja coerente e convincente a todas as idéias e argumentos levantados, contra ou a favor da ordenação de mulheres no ministério feminino. No calor dos debates, a mistura de verdades de cada lado é muito grande, chego até a pensar que o importante na discussão ainda sequer foi lembrado. A meu ver, duas coisas devemos separar no momento de qualquer discussão sobre o assunto.
1. O que realmente estamos querendo discutir?
2. Por que não deixamos os questionamentos primários e partimos para uma discussão sobre o assunto com base bíblica e orientados pela história e pela experiência?
São estes dois tópicos principais que desejo coma graça de Deus, trazer aqui, uma analise que corresponda pelo menos a minha expectativa.
1. O que queremos discutir?
O ministério feminino na Igreja, é um assunto que nem discussão requer! Quem não admite que o ministério (serviço) da mulher na Igreja é tão necessário e produtivo tanto como o ministério dos Homens? A mulher ora, (talvez mais do que os homens) visita, dirige reuniões, prega, ensina, faz o trabalho de discipulado, faz um excelente trabalho de solidariedade entre os mais necessitados e doentes, executa tarefas que em algumas vezes o homem não pode fazer, ensina na escola dominical, exerce o trabalho de secretária na Igreja ou na diretoria do departamento da Escola Dominical, coordena, organiza, cuida do berçário da Igreja, cuida e visita os idosos da Igreja, realiza trabalho social com casais, jovens, adolescentes, crianças, adultos, nas festas sociais na Igreja temos a participação ativa dos dons da mulher e enfim, realiza um trabalho sem igual, no seio da Igreja onde se congrega.Talvez neste ponto, chegamos a argumentação descabida de que, pelo simples fato da mulher ser e fazer tudo isso, o que se torna na verdade, um relevante serviço a Igreja, então achamos que as mulheres que assim procedem, devem ser ordenadas ao ministério. Mas elas já são. Seria muito interessante pensar que muitos homens também têm as mesmas habilidades e os mesmos talentos e realizam muitas tarefas de grande valor na Igreja e no Reino. É hora de se perguntar se seria interessante ordenar todas as pessoas que exercem algumas funções na Igreja, no mínimo iríamos chegar a infeliz conclusão que a Igreja se transformaria em ordenados,(pastores, presbíteros e diáconos) e entendo que não é isso o que o Senhor deseja. O que estamos querendo discutir, é o ministério feminino na Igreja, o seu valor, a sua importância ou um título eclesiástico a quem ora, dirige reuniões, faz o serviço social da Igreja, visita,cuida do berçário,trabalha de secretária e desenvolve uma quantidade de funções no trabalho da Igreja. Seria muito interessante se consultássemos as mulheres para darem a sua opinião sobre o assunto, elas que estão envolvidas na discussão, que nem levantada por elas foi.tem mais autoridade e legitimidade de opinar sobre o assunto e quem sabe,nos dessem um roteiro seguro para definição do assunto e colocaríamos a questão em pratos limpos, visto que o argumento é esclarecer o tema de fato e de verdade.