Carnaval – Uma festa boa ou má?
Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas. O carnaval terminou terça-feira passada, falta-nos agora fazer os cálculos e saber se valeu a pena promover e brincar o carnaval. Segundo a Wikipédia, enciclopédia livre a definição para carnaval é: Um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX.[1] A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo.[2] Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.
Mas, o que queremos aqui nesta palavra a você, é chamar a sua atenção para os resultados provocados pela festa momesca. Para o comércio em geral, não pode haver coisa melhor para acelerar as vendas e promover grandes lucros. Neste aspecto, a turma aponta 100% de aprovação, o carnaval é bom porque dar lucro aos comerciantes e muito dinheiro circula aquecendo a economia da cidade. O problema é saber se este aquecimento supera o investimento que se faz para realização do carnaval. Uma cidade pequena como a nossa por exemplo, quanto o poder público gastou com a festa pagã? Será que houve recompensa positiva? Quantas casas residenciais o poder público poderia construir e fazer a doação gratuita para quem não tem casas usando o mesmo valor que usou para o carnaval? Se esta quantia fosse empregada em saúde, segurança, educação, em ação social e em outras atividades buscando a solução para a problemática social de um modo geral, qual seria o resultado? Resta fazer as contas e não ter medo do resultado. Mas isso não é só. Os piores resultados estão no campo da moral, da dignidade, na proliferação da violência, no agravamento da expansão cada vez maior de doenças infectocontagiosas que continuam ceifando vidas em grande escala, no afastamento do bom siso provocado pelo consumo de bebidas alcoólicas e de drogas que devastam especialmente a nossa juventude, na destruição e abandono de princípios que fazem o equilíbrio dos comportamentos de cada indivíduo, na família, na escola, no trabalho, e na sociedade. E falta-nos espaços para enumerar os grandes prejuízos provocados pela festa de momo, que impõe sobre uma humanidade mal orientada e advertida sobre os verdadeiros prejuízos que herdamos deste monstrengo festivo chamado carnaval. Festa pagã, de um povo batizado. E aí nos perguntamos, vale a pena colocar alguns reais a mais no bolso, se por outro lado amargamos resultados penosos e destruidores? Vale a pena aquecer a economia e destruir os jovens do nosso tempo? Vale a pena aumentar o saldo na conta, e cooperar com a violência de quem sou vítima? Vale a pena adquirir bens com o resultado da venda do período momesco, e ver o filho do vizinho, do parente, ou mesmo o meu filho destruindo a vida por causa das drogas que rolam à solta chamando a todos para o vício da destruição? Depois desta avaliação, aí você pode concluir e se convencer que a festa do carnaval, não é só má, é maligna também. Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.