Tesouros em vasos de barro.


Irmãos, irmãs e amigos, Graça e paz vos sejam multiplicadas. Cada dia se torna mais freqüente e comum a prática de muitos cristãos, em se entregarem a vaidade espiritual de se considerarem astros de grande brilho, exigindo dos demais cristãos a alta consideração e respeito que acham que são merecedores. Isto tem provocado tantos prejuízos na obra de Deus, que não sabemos contar e nem medir os estragos provocados pó esta insensatez desenfreada e reprovável. O estrelismo, o gigantismo, a grandeza, sobe a cabeça de muita gente despreparada espiritualmente, mas com o rebanho nas mãos, não se limitam em destroçar aquilo que eles nunca fizeram, e o que foi feito com tanto sacrifício, zelo e temor de Deus por outros companheiros. Pode-se dizer com segurança, e com base nas verdades reveladas nas escrituras, que tais são mercenários, mercadores desonestos, lobos vorazes, que não poupam o rebanho que eles nunca conseguiram construir e nem muito menos lhes dar o conforto espiritual que o mesmo precisa receber. É muito fácil ficar à frente de um rebanho e não tem a devida vocação pastoral. A verdadeira vocação pastoral se revela no respeito que se deve ter na medida em que se pastoreia o rebanho de Deus. Por isto é que Pedro exortou os presbíteros fazendo-lhes as devidas observações:“ Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória I Pedro 05:01-04” Se somos tão eficazes e temos tanto brilho para oferecer, não o faremos por comportamentos ligados a exaltação pessoal ou ao pensamento de que somos estrela de primeira grandeza. Ainda bem que o apóstolo Paulo pensava, agia e recomendava de forma diferente. Ele nos ensina: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.II Coríntios 04:05-07” A maneira legítima de expressarmos a nossa grandeza como ministros de Deus é esta que os conselhos do apóstolo Paulo nos dar a seguir: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida II Coríntios 04:08-12” E aí, onde vamos encontrar lugar para aplicação do nosso estrelismo espiritual que tanto mal nos faz? A nós e aos demais? A exelencia do poder, é de Deus e está em vasos de barro. Irmãos, irmãs e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.