Falar de si mesmo


Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz, vos sejam multiplicadas. A arte de falar de si mesmo tão praticada em nossos dias, nunca foi e nunca será bem vista por quem tem o mínimo de sensatez. Elogiar-se a si mesmo é tão defeituoso quanto falar mal dos outros. O sábio Salomão que viveu muitos anos antes de nós, já recomendava o não procedimento de falar de si mesmo. Ele disse: “Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estranho, e não os teus lábios. Provérbios 27:02” O apóstolo Paulo ao escrever a sua segunda carta aos Coríntios, manifesta a sua convicção no que estava dizendo porque segundo ele não falava dele mesmo. “Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor; e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus. II Coríntios 04:05” E quem melhor do que Jesus para nos ensinar a boa maneira de não falarmos de nós mesmos? O que Ele nos diz sobre o assunto deve ser levado à nossa reflexão mais profunda e com muita seriedade. Olha o que Ele diz: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo João 07:17” Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro João 05:31 e 32.” E mais: “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro Versículos 37 e 38” Segundo o que colhemos do ensino de Jesus, falar de si mesmo não é merecedor de credito e o nosso testemunho é considerado como falso, mergulhado na inverdade, desprovido de verdadeira aprovação. Se quisermos que o nosso exemplo, as nossas boas intenções, o que somos, o que fazemos, tenham repercursões verdadeira e todos reconheçam e nos elogiem, façamos o bem, andemos em sinceridade de espírito, falemos a verdade uns aos outros como é a recomendação bíblica, respeitemos os direitos dos outros, e aí sim, e os outros até com uma certa obrigação nos louvarão e falarão bem de nós, mesmo que não tenham tanto prazer em faze-lo. Façamos o bem, sejamos cumpridores dos nossos deveres e deixemos que o louvor virá expontaneamente, e se não vier, também nós não temos necessidades disso! Porque o que deve ser recompensador e encher o nosso coração de alegria, é o prazer em louvar o nosso Senhor que nos resgatou da nossa vã maneira de viver. E com isto, estejamos contentes. Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericordia e paz vos sejam multiplicadas.