Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Os assuntos discutidos e responsáveis pelo pela decisão da organização da Igreja de Cristo no Brasil em 1932, foram muitos. A saudação, a doutrina do hábito do glória Deus, como ficou decidido no segundo concílio que aconteceu nos dias 15 a 21 de dezembro de 1937 na cidade de Mossoró, na 10º decisão: “Que se dá glorias a Deus não dizendo glória, como se aprende do folheto Deus é fiel no cumprimento de suas promessas, de Beatriz C. de Leão de Melo pág. 13 e 14 onde diz: “Os que são batizados com o Espírito Santo dão constantemente glória a Deus, por isso disse Jesus: continuam falando do Espírito Santo: Ele me glorificara porque Ele há de receber o que é meu e vo-lo há de anunciar. Jo 16:14. Estudando o texto citado, deduzimos que os crentes, vêem anunciando o que receberam de Cristo. O mesmo se conclui em toda a bíblia como se vê em Josué 07:19-23, onde Acã deu Glória a Deus, não dizendo glória a Deus mas, confessando o seu pecado. Em Jo 09:24-25, o ex-cego deu glória a Deus, não dizendo gloria, mas, confessando a benção recebida. Em Atos 11:08, os cristãos judaicos deram gloria a Deus não dizendo gloria, mas reconhecendo que os gentios participaram do dom de arrependimento. Em Rom. 04:16-22, Paulo diz que Abraão deu gloria a Deus não dizendo gloria, mas não exitando com a mais leve desconfiança na promessa de Deus. Em Apoc. 16:09, os homens na grande tribulação deverão dar gloria a Deus, não dizendo gloria, mas se arrependendo. Tudo isso confirma em Jo. 15:08 quando Jesus disse: Nisto é glorificado meu Pai, em que vós deis muito fruto e em que sejais meus discípulos. Em Jo. 17:01, disse Jesus: Pai glorifica o teu filho, e no Sal 114:01, diz o profeta, Não a nós Senhor mas ao teu nome dá gloria. Se dar gloria a Deus é dizer gloria a Deus, se conclui em Jo. 17:01, que o Pai dirá: Gloria ao meu filho Jesus Cristo,e do Sal 114:01, que dirá Deus? Gloria ao “meu próprio nome.” Mas o carro chefe de todas as discussões doutrinárias foi a doutrina da justificação pela fé. A salvação não é resultado das nossas boas obras, mas unicamente pela fé em Jesus sem nenhum esforço do mérito próprio. Sustentação bíblica para esta doutrina milenar, não nos faltam, vejamos algumas delas: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.Romanos 5:1-2. Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.Efésios 2:8-10. Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.Gálatas 2:16. De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão. Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.Gálatas 3:9-14. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Gálatas 3:22-25.” De modo que, passaríamos aqui durante toda esta programação centenas de referencias bíblicas que dão sustentação doutrinária a este legado bendito deixado pelos antigos. A salvação não é um ato humano, mas divino, não depende de nós, mas é uma resposta da nossa fé em Jesus, não resultado do nosso querer simplesmente, mas do querer de Deus, não somos nós que pagamos o seu preço na medida que nos esforçamos para adquiri-la, Jesus já pagou o preço na cruz do calvário, não é um processo em andamento é uma realidade consumada. Jesus confirmou: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna João 6:47” Temos razões suficientes para acreditar, defender e professar a santa doutrina da justificação pela fé. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.