Pedindo socorro
Quem diria! Um pedido de socorro por quem há pouco tempo teria afirmado não conhecer o Senhor, e expulsar os seus mensageiros da sua presença. Quem diria! Depois de afirmar que não conhecia o Deus de Israel, e nem deixava o povo sair do Egito para oferecer sacrifício ao Senhor no deserto, viesse pedir socorro a este mesmo Senhor que dizia não conhecer. Êxodo 05:02-03 diz: “Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel.Eles prosseguiram: O Deus dos hebreus nos encontrou; deixa-nos ir, pois, caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus, e não venha ele sobre nós com pestilência ou com espada.”
Pois bem, estamos falando exatamente do poderoso Faraó, rei do Egito que com arrogância determinou que não deixaria o povo do Senhor sair do cativeiro Egípcio. O pedido foi feito ao Senhor através de Moisés, conforme lemos no livro de Êxodo capítulo 08 a partir do versículo 08, conforme lemos: “Chamou Faraó a Moisés e a Arão e lhes disse: Rogai ao SENHOR que tire as rãs de mim e do meu povo; então, deixarei ir o povo, para que ofereça sacrifícios ao SENHOR. Falou Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, pelos teus oficiais e pelo teu povo, para que as rãs sejam retiradas de ti e das tuas casas e fiquem somente no rio.Ele respondeu: Amanhã. Moisés disse: Seja conforme a tua palavra, para que saibas que ninguém há como o SENHOR, nosso Deus.”
Este pedido de socorro feito por Faraó, nos ensina muitas lições, mas, aqui vão apenas algumas: 1. Temos que reconhecer quando estamos no poder ou fora dêle, que há um soberano que a tudo governa. 2. Que este soberano faz qualquer coisa que lhe apraz. 3. Que podemos dispor do seu amor e misericórdia todas as vezes que precisarmos. 4. Êle nos ouve quando clamamos com o coração contrito. 5. Precisamos usufruir do seu beneplácito a partir do agora, hoje, e não somente a partir de amanhã como preferiu Faraó. 6. Não precisaremos ser acossados pelas circunstancias para buscarmos o seu socorro, êle nos dar antes que o peçamos. Conclusão: Em nada devemos imitar Faraó, pois o mesmo em termos de relacionamento com Deus, era por demais atrapalhado.