Estamos preparados para grandes vendavais?



Irmãos, Irmãs e amigos, Graça e Paz vos sejam multiplicadas. Quando estive pastoreando a Igreja de Cristo na cidade de Umarizal, conheci e convivi com um irmão ancião, de nome André. Gostava de conversar com o André, porque ele me transmitia diversas lições de vida que até hoje carrego comigo e de vez em quando, quando é preciso, uso estas lições no meu dia-a-dia. Entre estas lições, vou compartilhar uma com você. Ele contou-me que um determinado tempo teve um desentendimento com um vizinho de sua propriedade, porque o documento delimitava o seu terreno com o terreno do vizinho dizendo que o meio do riacho que passava entre as duas propriedades, era o limite. O problema é que em certa altura o riacho dava uma entrada na terra do vizinho formando uma porção de terra que chamamos de croa, e o vizinho, claro, achava que tinha direito a aquela porção de terra e o André não admitia tal direito. Como a situação persistisse, o vizinho constituiu um advogado e o pediu para conversar com o André e o advogado foi. Conversou com o André e o convidou a ir no local do conflito, e em determinado momento, o advogado perguntou, seu André, quando chove, onde fica a água desse riacho? Prontamente o André respondeu: “Doutor, isso depende do tamanho da chuva” E com esta resposta acabou com o problema. Esta resposta do André deve nos dar suporte quando estivermos fazendo determinadas afirmações em relação a nossa capacidade de suportar determinados contra tempos. Por exemplo, os japoneses mantiveram por muito tempo a crença universal que eles estaria prontos para enfrentar as catástrofes provocadas pela natureza em seu país. Mas agora vemos que eles estão preparados em relação a nós, e não em relação às catástrofes, pois para escaparem das mesmas, vão depender como dizia o André: “ do tamanho do sinistro”. Depois de uma tusiname e de um terremoto em grandes proporções, os japoneses provaram que não estão preparados o suficiente. Aqui em Apodi, depois que construíram a barragem de Santa Cruz, os técnicos em engenharia, dizem que afirmaram que seriam necessários 10 anos de inverno para que a barragem viesse transbordar, mas no ano de 2006, quando sangrou a primeira vez, foram necessários apenas 15 dias de chuvas, ainda provocando inundações no vale, mais uma vez se confirma o que disse o André: “Depende do tamanho da chuva” O apóstolo Pedro disse a Jesus: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. Mat. 26:35. Mas quando o cerco apertou, olha o que aconteceu com Pedro! “Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. Mat. 26:69-74” Assim, somos convocados a coompreender que, os vendavais que enfrentamos podem colocar a prova a nossa condição de resistencia e não adianta tentar provar o contrário. A vida é assim mesmo, a nossa sorte, é o Senhor Jesus que não nos deixa só, mas, a bem da verdade, somos obrigados a concordar com a filosofia do Andre: Somos capazes de resistir a qualquer vendaval, dependendo do tamanho do vendaval. Irmãos, irmãs, e amigos, graça e paz vos sejam multiplicadas.