Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz, vos sejam multiplicadas. O reconhecimento da soberania do Senhor sobre a sua Igreja, é uma questão divina explicitada em todo o livro santo, a bíblia sagrada. Por determinação do Pai, o Filho Jesus foi constituído o Senhor, a cabeça da Igreja. Isto, quem começa a vida cristã quando criança, assim como eu, aprende desde os primeiros momentos da caminhada, este processo se denomina de primário, não há nenhuma profundidade nisso, todo crente tendo se convertido no ultimo momento, já aprende que a Igreja pertence a Jesus, e que conseqüentemente, Jesus é o Senhor da Igreja. Há portanto, um conhecimento universal, espontâneo, primário, ao alcance de todo crente em torno do assunto, que não é nem necessário saber ler para compreende-lo, oportunizando aos mais símplices a compreensão do mesmo, e há o conhecimento bíblico e teológico que faz com que o crente se aprofunde no assunto. Que Cristo é o dono da Igreja, ninguém tem dúvidas, pois o conhecimento intrínseco que o crente possui e a leitura da bíblia nos fornecem bastante informações seguras sobre esta doutrina. Verifiquemos à luz da palavra: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse Colossenses 1:16-19. Veja esta outra escritura: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos Efésios 1:17-23. Fica evidente pois, que o nosso problema não é saber que Jesus é o dono, ou cabeça da Igreja, a nossa real dificuldade é obedecer ao dono. Saber é muito fácil, obedecer é outra coisa bem diferente e complicada que não estamos com esta disposição toda para fazê-lo. Como esta situação é claramente explicitada em relação a aqueles a quem de fato o Senhor levanta para representá-lo como o dono da Igreja, a dureza de coração em não obedecer o dono, é desobedecendo, ignorando, confrontando, provocando, tentando denegrir a imagem daqueles que representam o dono da Igreja. A escritura quando trata do assunto o faz de modo muito claro: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver Hebreus 13:7” E ainda, Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil Hebreus 13:17. Parece-me que algumas pessoas lêem este texto e a interpretação que dão é: Isso só tem valor quando em for pastor, aí eu vou mostrar aos crentes da Igreja que eu dirijo, vocês precisam me obedecer olha aqui a bíblia dizendo, enquanto eu não for pastor a minha doutrina é: eu não obedeço a homens, quem manda em mim é o Senhor. Meu santo e minha santa, deixe de brincadeira feia, obedecer é melhor. Jesus nos ajuda com a sua palavra chamando a nossa atenção dizendo: “E por que me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as ob-serva, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa Lucas 6:46-49” Olhe, conselho de amigo, obedecer é melhor, sabe por que? Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. 1 Samuel 15:22-23. Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.
Equipe de Ação Social da Igreja em Apodi encerra o ano com um grande culto de gratidão.
Batismo em Apodi.
Pela fé obedeceu.
Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Na exposição sobre a fé e os seus resultados, explicitada no capítulo 11 da carta aos Hebreus, encontramos a grande diferença entre o testemunho de Abraão e dos demais patriarcas e profetas ali citados. Tomemos como exemplo o testemunho de alguns: “ Abel, lemos ao seu respeito - Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, Hebreus 11:4. E retira-se de sena. Enoque sobre ele a bíblia diz: - Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, Hebreus 11:5, e não se fala mais no assunto. Noé – Se diz a seu respeito - Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, Hebreus 11:7, e o silencio toma lugar no cenário. Já Moisés, que entre os demais tem maior testemunho a ser observado lemos que: Pela fé: foi escondido três meses por seus pais, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolheu antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; deixou o Egito, não temendo a ira do rei; celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, e passou o Mar Vermelho, como por terra seca. Pelo exposto concluímos que o testemunho de Moisés é bastante prodigioso e vale a pena nos debruçarmos sobre o mesmo fazendo as nossas reflexões em busca de lições construtivas e edificantes para fundamentação da nossa fé. Já sobre Abraão, o testemunho que observamos, nos dar o vislumbre de uma vida vitoriosa que apesar dos desencontros e desacertos, nos chama a atenção para um ponto particular na vida deste campeão de Deus. “A obediência” Depois do primeiro passo de natureza extremamente espiritual na grande caminhada, vemos a olho nu que o nosso grande Pai na fé se constituiu o maior exemplo de conquistas e de vitorias. Sobre ele lemos: Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; usando esta atitude de fé para testemunhar sobre a ressurreição. Pode notar que Moisés foi muito mais prodigioso, a escritura dar o seu testemunho acerca dele dizendo: E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face; Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra. E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o Israel Deuteronômio 34:10-12. Mas Abraão, por causa da fé acompanhada pela obediência, nos deixou um legado de natureza espiritual que haverá de transcender não somente os limites da história que estão impostos entre o antes e o depois, mas ultrapassará a própria eternidade como testemunha as escrituras: Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós, (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem. O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também imputado como justiça. Romanos 4:16-22. Irmãos, irmãs e amigos, se queremos alcançar as promessas a nós destinadas, temos que humildemente nos render a fé e a obediência. Fé sem obediência é um atentado às leis do reino o que não é permitido. Graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.
Reunir e celebrar
Reunir e celebrar.
Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Desde que cheguei aqui em Apodi, no ano de 1.991, que tenho abraçado a oportunidade de desempenhar uma das mais importantes áreas do meu ministério. “Reunir o povo para as celebrações ao Senhor.” Geralmente não percebemos a importância e o valor que esse aspecto ministerial produz, em momentos tão preciosos e especiais na vida de uma comunidade. Claro, isso não é divulgado, não se percebe pelo uso do microfone, nem por estar a frente, mas pelos resultados. É como o sal que é o único condimento que dar sabor à comida, mas sem aparecer, no anonimato, em silencio, ninguém ver, e é exatamente por isso que Jesus nos comparou com o sal, disse Ele: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Mateus 05:13” Não se pode celebrar com o povo disperso, ou debaixo de escravidão, esta é a visão de Deus e por isso deu ordem a Moises que tirasse o povo da escravidão do Egito para celebrar ao Senhor no deserto. “E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Êxodo 05:01” O povo oprimido pela vaidade pessoal dos seus líderes, não pode celebrar, o povo manipulado pelas estruturas denominacionais, não pode celebrar, o povo sob obrigações impostas, não pode celebrar. Nestas condições pode até se reunir, mas não celebrar. Para celebrar ao Senhor, que é mais do que uma reunião, o povo terá que estar em liberdade incondicional para celebrar. Por isso é que tem que sair de debaixo da escravidão, pois de outra maneira, pode não se reunir e nem celebrar. Sem soberba, vaidade pessoal de grupo, sem exaltação, sem desejo de promoção pessoal e debaixo do temor do Senhor Todo-Poderoso, tomamos como exemplo a reunião e a celebração da terça-feira passada dia 13 deste mês de dezembro no Terminal Turístico da Lagoa do Apodi, por ocasião das comemorações do aniversário de organização da Igreja de Cristo no Brasil. Foi a maior celebração do gênero que se pôde ver aqui na cidade. A que se deve o tamanho gigantesco da reunião, com toda sua empolgação e fervor? Normalmente e de forma simplória a resposta parece fácil, a presença do cantor. Não se pode ignorar que a presença do cantor ajudou bastante, mas não foi tudo, pois o mesmo cantor tinha participado de outra reunião há três dias atrás na cidade e o resultado não foi o mesmo. Se querem saber uma série de atitudes foram tomadas para o resultado que alcançamos. Deixamos que a orientação de tudo fosse divina e através de nós. Muita oração, muito trabalho, muita organização, muita abnegação, muita força de vontade, muito envolvimento e muito daquilo que o aspecto do nosso ministério representa para reunir e celebrar, além da participação do próprio povo, contribuindo, auxiliando, participando, cooperando, estando presente, o esforço dos obreiros trazendo parte de suas igrejas para estarem presentes e participarem, o empenho do maior ao menor, tudo foi necessário para que tivéssemos o resultado que alcançamos. Reunir e celebrar não é portanto, uma tarefa fácil, mas sob a potente mão do Bom Capitão, é possível. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.