Reunir e celebrar.
Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Desde que cheguei aqui em Apodi, no ano de 1.991, que tenho abraçado a oportunidade de desempenhar uma das mais importantes áreas do meu ministério. “Reunir o povo para as celebrações ao Senhor.” Geralmente não percebemos a importância e o valor que esse aspecto ministerial produz, em momentos tão preciosos e especiais na vida de uma comunidade. Claro, isso não é divulgado, não se percebe pelo uso do microfone, nem por estar a frente, mas pelos resultados. É como o sal que é o único condimento que dar sabor à comida, mas sem aparecer, no anonimato, em silencio, ninguém ver, e é exatamente por isso que Jesus nos comparou com o sal, disse Ele: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Mateus 05:13” Não se pode celebrar com o povo disperso, ou debaixo de escravidão, esta é a visão de Deus e por isso deu ordem a Moises que tirasse o povo da escravidão do Egito para celebrar ao Senhor no deserto. “E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Êxodo 05:01” O povo oprimido pela vaidade pessoal dos seus líderes, não pode celebrar, o povo manipulado pelas estruturas denominacionais, não pode celebrar, o povo sob obrigações impostas, não pode celebrar. Nestas condições pode até se reunir, mas não celebrar. Para celebrar ao Senhor, que é mais do que uma reunião, o povo terá que estar em liberdade incondicional para celebrar. Por isso é que tem que sair de debaixo da escravidão, pois de outra maneira, pode não se reunir e nem celebrar. Sem soberba, vaidade pessoal de grupo, sem exaltação, sem desejo de promoção pessoal e debaixo do temor do Senhor Todo-Poderoso, tomamos como exemplo a reunião e a celebração da terça-feira passada dia 13 deste mês de dezembro no Terminal Turístico da Lagoa do Apodi, por ocasião das comemorações do aniversário de organização da Igreja de Cristo no Brasil. Foi a maior celebração do gênero que se pôde ver aqui na cidade. A que se deve o tamanho gigantesco da reunião, com toda sua empolgação e fervor? Normalmente e de forma simplória a resposta parece fácil, a presença do cantor. Não se pode ignorar que a presença do cantor ajudou bastante, mas não foi tudo, pois o mesmo cantor tinha participado de outra reunião há três dias atrás na cidade e o resultado não foi o mesmo. Se querem saber uma série de atitudes foram tomadas para o resultado que alcançamos. Deixamos que a orientação de tudo fosse divina e através de nós. Muita oração, muito trabalho, muita organização, muita abnegação, muita força de vontade, muito envolvimento e muito daquilo que o aspecto do nosso ministério representa para reunir e celebrar, além da participação do próprio povo, contribuindo, auxiliando, participando, cooperando, estando presente, o esforço dos obreiros trazendo parte de suas igrejas para estarem presentes e participarem, o empenho do maior ao menor, tudo foi necessário para que tivéssemos o resultado que alcançamos. Reunir e celebrar não é portanto, uma tarefa fácil, mas sob a potente mão do Bom Capitão, é possível. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.