Irmãos,
irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Como estamos
vivendo os tempos de simulação e disfarces, fica muito fácil manipular,
enganar, ludibriar a boa fé de um grande número de homens e mulheres que
impulsionados pelas melhores das intenções abrem as mãos e o coração para
cooperarem com o trabalho de missões. Em nome da missão, a algazarra cruel e
facínora se alastra em meio ao mundo carente de ser assistido e envolvido pela
boa nova da salvação. Criou-se um hábito caviloso, criminoso e sutil, em se
fazer missões além fronteiras e daí transforma-se a oportunidade para
transformar a falácia sobre missões em passeios turísticos que não têm nada
haver com a missão que realmente devemos fazer. Você já imaginou o quanto esta
gente gasta para visitar locais turísticos, para conhecer áreas não conhecidas
até então, e claro, com o dinheiro do próprio bolso ninguém comete esta
bobagem, mas em nome da missão a farra anda solta. É claro que não sou
ignorante para pensar que ninguém deve andar para fazer missões, porque também
não é deste assunto que estamos tratando. Fazer missões é se locomover, é andar
longas distancias se for possível, para alcançar o maior número possível de
homens e mulheres, necessitados, doentes, morando debaixo das pontes viadutos,
nas favelas, nos grandes centros das grande metrópoles, entregues aos vícios e
a toda sorte de mazelas que afligem a nossa sociedade e por sua vez a
humanidade como um todo. E para alcançar essa gente que temos que andar, gastar
dinheiro, investir na estruturação física e organizacional que a missão exige.
Estamos tratando do aproveitamento do dinheiro que é destinado de boa mente ao
trabalho da missão e está sendo usado para o espólio da brincadeira, do
divertimento, das andanças, dos passeios e o resultado da missão fica
esquecido. Quem sou eu para corrigir ninguém! Porém tenho a responsabilidade de
além de fazer a missão que começa com o meu vizinho e vai até o fim do mundo,
manifestar o que penso e dizer o que vejo sobre o trabalho de missões. Podem
rir a vontade do que estamos dizendo, mas poupem as risadas para quando
estiverem no momento da prestação de contas com o dono da seara que vê e sonda
todas as coisas que fazemos ou deixamos de fazer. Não devemos confundir missões
com turismo, esta é uma combinação que nunca haverá de dar certo, como fieis
mordomos temos a obrigação de cuidar direitinho dos recursos que o Senhor
através do seu povo coloca a nossa disposição para uso exclusivo do trabalho da
missão, pois se perdemos a credibilidade em nós depositadas, claro fica que
estamos como aquele servo a quem Jesus se refere em sua palavra sobre o
assunto: Mas se aquele mau servo
disser no seu coração: O meu senhor tarde virá;
E começar a espancar os seus conservos, e a
comer e a beber com os ébrios, Virá o
senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe,
E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os
hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mateus
24:48-51. O assunto é sério e precisamos nos envolver com comportamentos sérios
e adequados com os que são verdadeiros missionários, livrando-nos de fazedores
de missanga em vez de missões, e a missão em fez do turismo. Irmãos, irmãs e
amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.
QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS - Pr. Juber Donizete
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QUEM SÃO OS EVANGÉLICOS - Pr. Juber Donizete
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- Pastor auxiliar na ADMP - Assembléia de Deus Missã...