Muito se fala em nossos dias, de temas relacionados com o trabalho de missões, nos cultos doutrinários, nas Escolas dominicais, nos encontros de missões, nos cultos de missões, nos simpósios sobre missões, nos fóruns, nas orações sobre missões, e uma série de outras atividades da Igreja temos falado sobre missões. As palavras de efeito também são bastante usadas: Crentes missionários, jovens missionários, senhoras missionárias, crianças missionárias, pastores missionários, Igrejas missionárias, e em algumas vezes, por falta da personificação da nomenclatura, a redundância é aplicada “Missionários missionários”. Sou produto de toda essa comunicação em volta da missão, e tenho cooperado com muita determinação nesta comunicação que focaliza o trabalho de missões. O culto de missões que temos hoje, é uma iniciativa minha, que por sinal tem feito um bem enorme as atividades das nossas Igrejas da Bahia até Currais Novos na Região do Seridó, no Estado do Rio Grande do Norte. Portanto, a minha palavra aqui não manifesta uma censura, mas uma preocupação. Como estamos realmente enfrentando o assunto sobre missões, apesar dos encontros, das orações, dos simpósios, das igrejas missionárias, dos pastores missionários, e dos “missionários missionários”? Como realmente estamos fazendo o trabalho de missões, se é que estamos fazendo? A Igreja de Cristo em Apodi, Igreja que dirijo, graças a Deus não só tem recebido o nome de Igreja missionária, mas a sua participação no trabalho de missões tem sido por demais eloqüente, Contribue financeiramente com nenhuma outra, realiza trabalho de missões, na cidade, nas comunidade, nas escolas, nos hospitais, nas ruas, de casa em casa, enviando obreiros para os campos de missões, preparando obreiros, motivando a vocação de obreiros, ora por missões. Enfim, a nossa Igreja vai, e isto faz a grande diferença na sua participação Missionária.